quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Tipografia para Programação

Olá pessoal ... fazia tempo que não postava nada, muita correria ... de repente, vi algo que chamou a atenção estes dias e me animei a escrever esse post (lógico, e uma folguinha bem vinda). Estes dias, o Google apresentou seu novo logo, mais clean e sem serifa. O objetivo é, como sempre, adequar as imagens para os sistemas móveis (olha a necessidade da responsividade de novo ...)

Mudanças na logo do Goolgle - veja as diferenças de serifa e sem serifa


E o que é serifa? Para a grande maioria de pessoas, esses termos parecem um tanto estranhos. Mas fazem parte da tipografia. Tipografia é a arte e o processo de composição de textos, física ou digitalmente.

Como dá para imaginar, o campo de tipografia é extremamente rico, o que torna um desafio conhecer todas as possibilidades. Além disso, mudanças rápidas nos hábitos dos usuários torna bastante difícil para o desenvolvedor estar a par das reais necessidades de quem lê as informações.

Mas não é simplesmente escrever as coisas? Não, é bem mais complexo. Mas, para entendermos um pouco mais, vamos analisar as famílias das fontes.

Serifa e sem serifa
Serifadas: serifas são pequenos traços ou espessamentos aplicados às extremidades das letras. Trata-se de um recurso antigo, que nasceu com a escrita manual. Dá uma certa elegância a títulos e textos com tamanho de fonte grande e é ótima para a impressão de documentos. Porém, no campo digital, não deve ser usada como corpo de texto. Exemplos de fontes serifadas: Times New Roman, Georgia, Paladino etc.

Não serifadas: não tem os traços característicos da familia serifa, além de não ter transição nos traços da escrita. Ideal para textos on-line, principalmente por terem alta legibilidade. São exemplos dessa família a Arial, a Verdana, Lucida Sans, Trebuchet etc.

Cursivas: fontes que apresentam estilo manuscrito. Geralmente não tem uma boa legibilidade, mas podem tornar um título de texto mais clássico ou casual (depende muito da fonte). Exemplos são o Monotype Cursiva, Staccatto, Kaufmann etc.

Fantasy: usadas principalmente para enfeitar ou decorativas, assim, seu uso é bem específico, como por exemplo logotipos. Exemplo clássico dessa fonte é o Comic Sans.

Entendo um pouco sobre as famílias da tipografia, vamos ver um pouco sobre o uso das mesmas. Como dissemos, a tipografia é uma arte. E é necessário levarmos em conta vários detalhes importantes ao desenvolvermos um sistema. Caso contrário, podemos literalmente fazer uma salade de frutas (ou melhor, uma salada de letras...) Assim, existem alguns fatores a considerar.

E é isso. Mesmo que você não trabalhe com design, saber destas informações podem ajudar na elaboração de documentos num editor de textos, por exemplo. Existem vários tipos de fontes. Agora, se você quer visualizar vários tipos de fontes, tem esse site disponibilizado pelo Google (https://www.google.com/fonts) que é uma verdeira mina de fontes ... ótimo para desenvolvedores ...
e eu vou ficando por aqui, até a próxima postagem ...

Em programas de design gráfico (no exemplo, Photoshop) vemos uma infinidade de fontes










terça-feira, 19 de maio de 2015

Deep Web - o lado obscuro da internet ... ???

Olá pessoal, olha nós aqui falando na terça a tarde, antes do meu curso ... pois é, uma das matérias de hoje é sobre Segurança da Informação e como vamos falar um pouco da tal da Deep Web, resolvi dividir um pouco da informação.

Ilustração da Deep Web - tem coisa boa e tem lixo também
Mas, o que é a tal da Deep Web? Se você fez um cursinho básico de inglês sabe que a palavra significa web profunda. Nós podemos dividir a internet em duas partes. Uma, que chamamos de Surface Web, é aquela que usamos todos os dias, com páginas indexadas pelos buscadores como Google, Yahoo e por aí vai.



Já a Deep Web não faz parte desse conteúdo indexado. Resumindo, todo o conteúdo não indexado, que não aparece na Surface Web, está na Deep Web. Isso mostra que aquela famosa frase "o Google tem tudo" não é verdade - a Deep Web tem tudo! Só para ter uma idéia, em 2008 calculou-se que existiam mais de um trilhão de páginas não indexadas ... imagine hoje!

O iceberg não é exagero - existe muita coisa na Deep Web
Mas tudo o que? Vamos aprender um pouco mais sobre esse lado da net que poucos conhecem.


  • A Deep Web só tem conteúdo impróprio, ilegal e etc? Não. Existem muitas "lendas" que tacham a Deep Web como a internet ilegal, que só tem conteúdo negativo. Como já disse, ela tem conteúdo não indexado. Eu posso ter, por exemplo, uma página de culinária que, por qualquer motivo, não foi indexada e só irá aparecer na Deep Web. Não é nenhum conteúdo impróprio ou agressivo. Apenas uma página não indexada.

  • Então posso navegar sem problemas na Deep Web? Calma, não é bem assim. Olhe a pergunta anterior, "só tem" ... Existe conteúdo inofensivo assim como existe também conteúdo bem "pesado" na Deep Web. 
A Deep Web é uma internet obscura, que garante o anonimato. O mesmo não acontece na Surface. No Google, por exemplo, tudo pode ser rastreado, Alguns, para ter mais privacidade, preferem a Deep Web. Já outros, para fazer seus negócios "ilegais" e não ser pegos pela lei, optam pela "sombra das profundezas". E estamos falando de coisas feias mesmo - pedofilia, canibalismo, venda de armas, assassinos de aluguel e coisas do gênero.Esse tipo de material não é aceito na Surface, mas é encontrado na Deep Web.


  • Se eu entrar na Deep Web, meu computador vai ficar vulnerável a virus? Sem dúvida. Na verdade, na internet, em qualquer lugar, podemos infectar nosso equipamento com virús. Mas, na Deep Web a probabilidade aumenta. A maioria dos hackers testa seus virus por lá. Assim, a probabilidade de achar um por lá é bem grande.

  • Como faço para entrar na Deep Web? Se você quiser, a primeira coisa é baixar um navegador específico para navegar nessas águas profundas. Um dos mais usados é o Tor (http://www.baixaki.com.br/download/tor-browser.htm). Feito isso, é só trabalhar como navegador normal - e ter certeza do que se quer procurar!

Tor, ums dos navegadores para Deep Web
  • Quais os cuidados na Deep Web? Eu gosto de dizer que a internet é como uma rua a noite. A surface é como uma rua iluminada. Será que podemos sofrer um assalto numa rua iluminada? Claro que sim, mas a possibilidade é menor, e podemos tomar alguns cuidados.
A Deep Web seria os becos escuros dessa rua. Qual a possibilidade de sermos assaltados num beco? Maior que na rua iluminada,não é mesmo? Mas isso não quer dizer que somos assaltados em todos os  becos. Apenas precisamos tomar mais cuidado.

Na Deep Web o princípio é o mesmo. Existe uma possibilidade maior de encontramos coisas que não queremos ou virus do que na internet convencional. Mas ambas precisam de cuidado. Com respeito a Deep Web, tenha um bom anti virus e deixe o firewall funcionando. Além disso, assim como na Web Convencional, analise bem as páginas que você visita ou download que realiza.

Outra questão -  você só vai achar conteúdo impróprio ou ilegal se você procurar conteúdo impróprio ou ilegal. A Deep Web nõ vai apresentar sites com fotos bizarras se você não procurar, nem vai chegar agentes da polícia federal só pelo fato de você ter acessado a Deep Web. Isso são apenas histórias que o povo conta.

Para finalizar, apenas uma história real da Deep Web: embora exista o anonimato, ele não é 100%, como nada é 100% na internet. Certa vez, um grupo de hacker (Anonymus) se infiltrou e acabou com um grupo de pedofilia que existia na Deep Web.  Então, embora seja mais difícil desmantelar essas quadrilhas virtuais, não é impossível.

Então é isso, agora você já sabe um pouco mais sobre a Deep Web. Se vai acessar, ai é com você ... Sinceramente, embora tenha pesquisado esses pontos, prefiro ficar navegando em águas conhecidas ... Cada um na sua praia, não é mesmo???? Até a próxima ...



domingo, 17 de maio de 2015

Visual Basic

E ai pessoal, passando para falarmos de mais uma linguagem o famoso Visual Basic ... É, a lista de linguagens é imensa, e uma mais interessante que a outra ... Mas vamos lá!

O Visual Basic (ou VB) é uma linguagem de programação produzida pela Microsoft (tio Bill) voltado principalmente para aplicações .net. O VB possui uma IDE (Integrated Development Environment ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado) que auxilia e muito na construção de interfaces gráficas para aplicações. Há quem não goste das IDE's, mas na minha opinião, por que complicar se dá para facilitar, não é mesmo????
Lobo do atual Visual Studio



Deixando essas polêmicas programadoras de lado, vamos ver um pouco da história do VB. No começo, ele tinha certas limitações. Vale lembrar que o VB foi um aperfeiçoamento do Basic, uma linguagem usada para fins didáticos (como o Pascal). Por exemplo, no começo, o VB não dava acesso a Banco de Dados. Quando você está iniciando na Programação, indiferente da linguagem, você dificilmente começa criando sistemas integrados a Banco de Dados. Mas com o tempo, isso se tonrna uma necessidade, uma vez que a grande maioria dos sistemas precisa de um banco de dados para o seu funcionamento.

É interessante notar que o VB estava caindo nas graças de um número cada vez maior de empresas. Dessa forma, era necessário corrigir essa limitação com respeito ao Banco de Dados. Assim, foi adotado alguns padrões de acesso ao BD (DAO, RDO e ADO) criados pela própria Microsoft, que resolveram o problema. Outra particularidade importante do VB foi a criação de controles ActiveX, um framework que facilita a integração entre diversas aplicações. Hoje, com a chegada do Visual Studio .Net, a linguagem se tornou totalmente orientada a objeto. Além disso, conseguimos programar para a web (usando o ASP.Net), dispositivos móveis, Windows Forms e em SilverLight, um software de tecnologia para plugins e navegadores (ele é concorrente de softwares como o Adobe Flash).

Então, vamos ao nosso "Olá Mundo" em VB. Peguei esse código no site da Microsoft.

Module Hello
Sub Main ()
        MsgBox ("Hello World")
    End Sub
End Module

Depois de ver linguagens como Java, que usam comandos grandes, esse parece mais simples, não é mesmo? A saída do programa é através da nossa famosa tela de terminal (embora existam alguns tutoriais na net que mostram como fazer isso com tela gráfica, o que deixa a coisa bem mais interessante ...)

Saída na Tela de Terminal ... mas dá para fazer com tela gráfica
Aqui no site da Microsoft você encontra esse código totalmente comentado, passo a passo. É legal que ajuda a ter uma ideia de como funciona a linguagem. (https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/vstudio/3cf7t4xt%28v=vs.110%29.aspx). Aqui você pode encontrar todas as informações sobre o VB.

Na próxima postagem, vamos dar uma pequena pausa nas linguagens e falar sobre um assunto polêmico e lendário da web: a Deep Web!!!!! Até lá ...

Exemplo de Calculadora usando VB

domingo, 26 de abril de 2015

SQL - Structured Query Language

E ai pessoal ... Mas que raio de nome é este no começo da postagem? Vamos traduzir: Linguagem de Consulta Estruturada ... Não ajudou muita coisa né ... Então, vamos resumir bem o negócio: Linguagem para Banco de Dados.

E o que é afinal um banco de dados? Não tem nada a ver com a imagem abaixo ... Na verdade, um Banco de Dados (em inglês Data Base) é uma coleção organizada de qualquer tipo de dados relacionados que criam uma informação, dando mais eficiência a uma pesquisa ou estudo. Em outras palavras, o objetivo principal de um banco de dados é armazenar um grande volume de informação e que estas informações possam ser acessadas a qualquer hora e por vários usuários simultaneamente, estando disponíveis sempre que necessários. É a peça chave da grande maioria de sistemas e softwares que conhecemos.
Banco de Dados - Não tem nada a ver com isso

BD Mysql da Oracle
Podemos imaginar então um banco de dados como uma grande planilha com informações? Mais ou menos. Na verdade o Banco de Dados é algo complexo, tanto que, na minha opinião, é uma das disciplinas mais complicadas da área de TI. Arquitetura de Dados, relacionamentos, representações e mais um monte de conceitos complexos fazem parte da disciplina de Banco de Dados. Dá um nó na cabeça.

Existem hoje no mercado vários softwares de banco de dados, sendo os mais conhecidos o MySQL da Oracle, o PostgreSQL, o SQLServer da Microsoft e o Firebird, que embora seja novo no mercado, está tendo uma boa aceitação. É claro que existem vários outros, inclusive aquele que aprendemos no curso de informática (figurinha carimbada né) o Accsess, que vem junto no pacote Office da Microsoft. No entanto, vale lembrar que o Accsess, embora seja um banco de dados, não oferece uma infraestrutura robusta necessária para uma página Web ou software, assim, ninguém o usa nestes casos.

O PostgreSQL é Código Aberto
E o SQL? Ele começou a aparecer no cenário lá na década de 70, nos laboratórios da IBM. A ideia inicial era usá-la como linguagem de consulta dentro do banco de dados. Por exemplo,imagine um banco de dados com centenas, ou até milhares de números de CPF. Daí, o usuário precisa encontrar o CPF do fulano de tal .... e agora? Vai procurar um por um? Graças ao SQL, podemos fazer uma busca pelo nome e todos os dados aparecem na tela ... Uma beleza, não é mesmo?

Pois bem, apesar da idéia inicial, o SQL não ficou só na consulta. Atualmente, a linguagem é dividida em conjuntos, cada um específico para uma atuação no banco. São elas:

  • Comandos DML (Data Manipulation Language ou Linguagem de Manipulação de Dados): Conjuntos de comandos responsáveis pela manipulação de dados armazenados: criação, alteração, e deleção da estrutura de dados já armazenados no sistema. Os comandos deste conjunto são INSERT, UPDATE e DELETE. 
  • Comandos DQL (Data Query Language ou Linguagem de Consulta de Dados): Conjuntos de comandos para a consulta de dados do banco. Embora tenha apenas um comando, é o mais utilizado da linguagem. Trata-se do comando SELECT.
  • Comandos DDL (Data Definition Language ou Linguagem de Definição de Dados): esta parte é responsável pela criação, alteração e deleção de estruturas das tabelas e índices do sistema. Os comandos são: CREATE e DROP. Alguns bancos aceitam também a opção ALTER, onde o usuário pode alterar um objeto. Além disso, existem os seguintes comandos: CREATE TABLE, CREATE INDEX, CREATE VIEW, ALTER TABLE, ALTER INDEX, DROP INDEX, DROP VIEW. (com um curso básico de inglês já dá para ter uma idéia da serventia destes comandos ...)
  • Comandos DCL (Data Control Language ou Linguagem de Controle de Dados): Responsável pela criação dos usuários e definição das permissões de cada um no banco de dados. Os dois comandos deste conjunto: GRANT e REVOKE.
  • Comandos DTL (Data Tranaction Language ou Linguagem de Transação de Dados): inicializa e finaliza as transações de banco de dados. Os comandos são: BEGIN WORK, COMMIT e ROLLBACK.
Aparecendo no mercado: Firebird
Parece complicado? E é mesmo. A estrutura de um banco de dados requer bastante cuidade, tanto na criação quanto na manipulação. Existem muitas outras coisas envolvidas, como os tipos de dados, tamanho e mais uma série de comandos usados em um Banco.

Mas, para ter uma idéia de como se cria um banco de dados, vamos para um pequenos exemplo:

CREATE DATABASE Curso_ASistema

CREATE TABLE `alunos` (
`IDAluno` INT(11) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`Nome` VARCHAR (60) COLLATE utf8mb4_bin NOT NULL,
`Email` VARCHAR (60) COLLATE utf8mb4_bin NOT NULL,
`SituacaoAluno` VARCHAR (15) COLLATE utf8mb4_bin NOT NULL,
`DataNascimento` DATE NOT NULL,
`TelefoneResidencial` VARCHAR (10) COLLATE utf8mb4_bin DEFAULT NULL,
`TelefoneCelular` VARCHAR (10) COLLATE utf8mb4_bin DEFAULT NULL,
PRIMARY KEY (`IDAluno`)
) ;

SQLServer - da Microsoft
Com este comando, criamos uma tabela chamada Curso_ASistema, com as seguintes colunas: IDAluno (Número de identificação, que será incrementado pelo sistema), Nome, E-mail, Situação do Aluno, Data de Nascimento, Telefone residencial e Celular. Notem que não usamos acentos nem espaço entre as identificações das colunas. Os nomes após a identificação (VARCHAR, DATE etc) são as restrições de domínios (existem várias). O final NOT NULL ou DEFAULT NULL indica se um campo pode ou não ser nulo.

Meu chegado, quanta coisa ... E realmente, como eu disse, isso aqui é um resumo do resumo do resumo de Banco de Dados. Tanto que nas empresas tem uma figurinha importante que merece nosso respeito: o DBA ou Database Administrator ou Administrador de Banco de Dados.Ele é responsável pelo gerenciamento de vários bancos de dados, dos mais variados sistemas. E digo por experiência própria: esquecer um WHERE no comando do SQL complica o banco todo ... ( em um sistema eu dei o comando para alterar apenas um usuário e esqueci do tal WHERE ... mudou todo o banco ...)

Antes de encerrar este post, vale lembrar dos SGBD's ou Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados. A criação e gerenciamento dos bancos podem ser feitos com estes programas, que facilitam o trabalho do DBA, embora, na hora da programação, tem de ser usado o SQL.

Ficou grande este post não é mesmo ... Pois bem, então encerramos por aqui. Na próxima, que tal falarmos um pouco do VisualBasic? Ate_a_proxima_entao ...
SGBD para MySQL - PhpMyAdmin, com os meus BD

domingo, 12 de abril de 2015

Perl

Boa noite pessoal ... vamos para mais uma postagem nessa semana e mais uma linguagem de programação para conhecermos. De acordo com o Índice Tiobe, no momento dessa postagem, esta linguagem ocupava o número 12 no ranking. É a linguagem Perl.
There's more than one way to it


A linguagem Perl foi lançada a certo tempo, no ano de 1987 pelo programador americano Larry Wall. É uma linguagem bastante flexível, por permite desenvolvermos programas em vários ambientes como Unix, MSDOS, Windows, Macintosh e outros, Além disso, uma característica peculiar do Perl é a aplicação em missão crítica. Missão crítica??? Mas que raio é isso???

Calma que eu já explico. Na área de TI, é considerado missão crítica a disponibilidade de aplicações, serviços e processos dos quais a paralisação do mesmo geram transtornos tanto financeiros quanto sociais. Em outras palavas, é aquele momento que você perde tudo e sai gritando desesparado  ...O Perl é uma linguagem projetada com alta tolerância e disponibilidade, limitando estes transtornos que esporadicamente podem acontecer.

O Perl é muito usado na preparação de formulários web, embora seja muito eficiente na manipulação de textos. Os administradores de sistemas veem na linguagem um aliada pronto para enfrentar os percalços da informática.

É interessante que Wall, a desenvolver a linguagem, procurou juntar as vantagens de outras linguagens como C e outras shell script. Uma particularidade dessa "herança" das linguagens shell script é o uso do cifrão ($) , usado também na linguagem PHP ( Sempre PHP ná   ) ... Além disso, o Perl é uma linguagem portátil e de alto nível (lembram dessa expressão né, mais próximo da linguagem humana ...)

E o nosso famoso "Hello World" em Perl? É bem simples, com apenas um comando de linha ...

#! uma linha de comentário só para ter mais graça
print "Hello World1 \n";

Bem parecido com outras linguagens, não é mesmo? Inclusive o "\n" vemos na linguagem C, para pularmos a linha no print. Vamos ver o resultado de um print de uma tela que eu consegui ...

Hello World ... na tela de terminal né, fazer o que  ...
Esse é o Perl ... Como diz o slogan acima "Existe mais de uma maneira de fazer isso". E existe mesmo. Sem dúvida, o Perl é uma excelente linguagem, com pontos fortes que podem auxiliar qualquer desenvolvedor a fazer aplicativos de qualidade. Na próxima semana, vamos falar da linguagem usada em DataBase ou Banco de Dados - o SQL ...  até lá!!!!






Larry Wall - figuraça 

domingo, 5 de abril de 2015

Ruby

Olá pessoal, esta postagem demorou mas finalmente saiu ... as coisas estão bem corridas, estamos trabalhando na remodelagem do site, que agora será responsivo, além do trabalho do dia a dia, curso de Java, PHP e por ai vai ... vida de programador é isso, estudar sem parar ...

Logo Ruby
Mas vamos falar então do Ruby, mais uma linguagem de programação que tem destaque no mercado. Trata-se de uma linguagem de origem oriental, elaborada no Japão em 1995 pelo cientista da computação Yukihiro Matsumoto  (松本行弘 olha o nome dele em japonês).. Matz (mais fácil que  松本行弘 )., como também é conhecido, queria fazer uma linguagem mais poderosa que o Perl (ainda vamos falar dessa) e mais orientada a objeto que a Python (essa já falamos).

O trabalho no projeto começou em 1993, mas começou a aparecer no cenário da tecnologia em 1995. Já em 1999, com o lançamento da versão  Ruby 1.3, Mark começou uma lista de discussão da linguagem fora do Japão, o que ajudou na disseminação desta linguagem pelo mundo. No momento da escrita deste artigo, o Ruby estava no 18º lugar do ranking da tabela Thiobe.

Por volta de 2005, o interesse pela linguagem aumentou com o lançamento da Ruby and Rails, um framework escrito em Ruby, específico para Web, que auxilia no desenvolvimento de sites orientado a banco de dados (database-driven web sites).O nome Ruby foi escolhido por Matz durante uma conversa com  um colega numa sala de bate papo (aquelas antigas salas de bate papo, quem se lembra ... 0/ ). Ele estava em dúvida se escolhia Coral ou Ruby ... por fim ficou Ruby ...

E o nosso famoso "Hello world" em Ruby? Bem, quem lembra do Python (aquele do versinho esquisito lá) vai lembrar que a programação dele é bem simples. O mesmo acontece com o Ruby. Podemos usar um comando de saída que irá imprimir para nós a informação digitada. Apenas um detalhe: o nome do comando é meio esquisito ...


puts "Hello World";

Tem cada coisa que a gente vê nessas linguagens ... mas tudo bem, depois de feito este comando, salvamos o arquivo com a extensão rb e, através do terminal, executamos o mesmo. Como eu não instalei o compilador para Ruby (já to com 03 instalados para Java, C/C++ e Python), vou colocar o print da tela de outro computador que tem o compilador certo ...

Execução do Hello World em Ruby, via terminal


Então está ai, mas uma linguagem de programação para conhecer. Se quiser ver mais sobre o Ruby e o framework Ruby and Rains, de uma olhada no site http://www.rubyonrails.com.br/ E na próxima, que tla falarmos do Pearl, que citamos no artigo??? Então, até lá ...
松本行弘



domingo, 1 de março de 2015

Phyton

Olá pessoal ... Estou um pouco atrasado nessa postagem, mas como se diz, antes tarde do que nunca ...  Semanas estão atarefadas, ainda mais que voltei com o curso essa semana e os módulos estão ficando mais complicados. Mas vamos ao que interessa hoje: Python!

Confesso que aprendi alguma coisa de Python hoje, antes de escrever esta postagem. Achei interessante e bem prática. Já está na lista das linguagens para se aprofundar (mas pela lista acho que só pelo segundo semestre deste ano, no mínimo ) ...
Logo Python

Python é uma linguagem de alto nível, dinâmica e orientada a objetos. (ainda farei uma postagem para explicar certinho estes termos, ok ...). Foi criada em 1991 pelo programador holandês Guido van Rossum (o 'van' mostra a origem holandesa, para quem conhece o idioma ...). Toda a linguagem foi formada pensando na seguinte filosofia: levar em conta o esforço do programador sobre o esforço computacional. Graças a essa filosofia, Python se tornou uma linguagem com uma sintexa concisa e clara , com recursos poderosos vindos da sua biblioteca padrão.

A idéia de van Rossum era criar uma linguagem que sucederia a linguagem ABC (esta última uma linguagem usada nos Países Baixos para auxiliar no aprendizado de programação, graças à sua simplicidade). Um dos objetivos principais do Phyton era aumentar a produtividade do programador com uma linguagem relativamente mais simples.

Python tem umas particularidades, no mínimo, interessante. Primeiro, seu nome. foi baseado no grupo humorístico britânico Monty Phyton, embora encontramos a cobra com o mesmo nome no logo da Linguagem. Outro detalhe é um poema escrito pelo programador Tim Peters. O poema pode ser visto dando o comando >>> import this  no compilador. Segue abaixo uma tradução do poema:

O Zen de Python, por Tim Peters

Bonito é melhor que feio.
Explícito é melhor que implícito.
Simples é melhor que complexo.
Complexo é melhor que complicado.
Plano é melhor que aninhado.
Disperso é melhor que denso.
Contagens de legibilidade.
Casos especiais não são especiais o suficiente para quebrar as regras.
Embora praticidade vença pureza.
Erros nunca devem passar em silêncio.
A menos que sejam explicitamente silenciados.
Diante da ambigüidade, recuse a tentação de adivinhar.
Deve haver um - e de preferência apenas uma maneira - obvia para fazê-la.
Apesar que essa maneira nem sempre será óbvia à primeira vista, a menos que você seja holandês.
Agora é melhor do que nunca.
Embora nunca é muitas vezes melhor do que não fazer direito agora.
Se a implementação é difícil de explicar, é uma má idéia.
Se a implementação é fácil de explicar, pode ser uma boa idéia.
Namespaces são uma buzinando grande idéia - vamos fazer mais desses!


Bom, cada um com sua mania né ... Vamos para o nosso Hello World em Python ... Seguindo  filosofia acima, creio que foi o código mais simples da minha vida ...

print ("Hello World!")

Só isso???? Pois é, só isso. É claro, Python é uma linuagem de programação, assim, não é tão simples.E o "Hello World" é um código que serve apenas para dar uma ideia do que é a linguagem Mas para quem já viu C, Java, PHP e outras, imprimir na tela usando Python é bem fácil, não é mesmo? Usando o compilador para Python, olha o resultado ( de quebra, olha o poeminha do Tom em inglês, com o comando import this ... fala sério hein, é cada uma ...)



Pois é, assim é Phyton, uma linguagem relativamente simples, mas extremamente poderosa. Vale a pena conhecê-la. Uma sugestão, tem alguns tutoriais na internet que falam sobre esta linguagem, inclusive alguns cursos on line que ensinam a instalar o compilador no PC. Outra vantagem do Python é que ele é grátis, pode-se fazer o download da ferramenta no site https://www.python.org.Na próxima, vamos de Ruby ... Até lá ...

Guido van Rossum, vader Python