domingo, 31 de agosto de 2014

Vírus de BIOS - Existe realmente?

Boa tarde pessoal ... Já ouviu falar de vírus de BIOS? Esta semana, tivemos um fórum com esse tema, aproveitei para estudar ele e encontrei coisas bem interessantes.

Página de Setup da BIOS
A primeira pergunta que surge é: o que é BIOS? É a sigla de Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada e Saída). Ele é um programa de computador pré-gravado na memória permanente, dando inicio ao processo de boot (inicialização). A BIOS procura no HD os arquivos do sistema operacional e os carrega na memória RAM, arquivos estes que serão suficientes para que as operações principais possam ser realizadas.

Feitas as apresentações, vamos a pergunta deste blog: existe mesmo vírus de BIOS? Muitos profissionais dizem que não, que o máximo que acontece é de um vírus se alojar na BIOS. Mas a verdade é que existe sim, e os efeitos deste tipo de vírus podem ser catastróficos.

Chip da Bios na Mother Board
O primeiro vírus de BIOS foi o famoso Win32/CIH, também chamado de Chernobyl. Ele foi criado em 1998 pelo chinês Chen Ing-Hau, que, revoltado com as empresas de antivirus, criou este malware. Como a maioria dos antivirus não faz varredura na BIOS, este vírus não é descoberto. O Chernobyl apagava toda a informação da BIOS e do MBR (Master Boot Record). E mesmo fazendo a formatação, o vírus continuava lá, pois ninguém fazia nada na BIOS. Resultado: em pouco tempo, o Chernobyl voltava e infernizava a vida do usuário.Apenas duas curiosidades sobre este vírus: seu nome veio do fato de atacar no dia 26 de abril, o dia do desastre da usina nuclear na Ucrânia; outra curiosidade é que o chinês programador deste malware foi preso e sofreu um bocado pela sua revolta ...

Um outro vírus de BIOS que está se tornando famoso é o BadBIOS. Na verdade, ele ainda não pode ser considerado um vírus, pois ainda ninguém afirmou sua existência. E o motivo é simples: seu código é tão fantástico que é digno de filmes de ficção científica. Segundo Dragos Ruiu, especialista em segurança da informação (e quem está sendo vítima do BadBIOS) ele teria a capacidade de se comunicar por ondas de som, ou seja, um computador infectado, mesmo desconectado, poderia repassar informações para terceiros.

Mas, embora o vírus de BIOS seja extremamente prejudicial para a máquina, aqui vai um alívio: ele é bem raro. Isto por que fazer um código para alojá-lo na BIOS de uma máquina não é tarefa fácil. Requer muitas informações, muito tempo e serviria para atacar apenas equipamentos específicos. Os crackers que gostam de fazer este tipo de código ilegal não se animariam em ter tanto trabalho para pouco "benefício" ...

Código de BIOS infectada
Tem uma matéria na internet que fala um pouco mais sobre o BadBIOS, se quiser dar uma olhada, segue o link :http://www.planetahosting.com.br/blog/?p=21 ... Até a próxima ...

domingo, 24 de agosto de 2014

Sistema de Numeração Binária

Boa noite ... Já ouviu falar do sistema binário? Se não, saiba que ele está no seu dia a dia sem você perceber. Na verdade, este sistema é utilizado por todos os computadores digitais. Mas, como funciona este sistema de numeração?

Um sistema de numeração é fundamentalmente determinado pela base. Esta base são o número de símbolos usados para representar o sistema de numeração. Por exemplo, o sistema de numeração decimal utiliza dez dígitos (0,1,2,3,4,5,67,8,9); o sistema octal usa oito dígitos (0,1,2,3,4,5,6,7,8); o sistema hexadecimal usa 16 dígitos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,A,B,C,D,E,F); e o sistema binário, que falaremos um pouco mais, usa apenas dois dígitos: 0 e 1.

Cada dígito do sistema binário representa um bit, que é a menor unidade de informação. Na prática, é como um transistor pode estar carregado eletricamente (1) ou desligado eletricamente (0). Um conjunto de oito bits damos o nome de Byte, que pode codificar uma informação completa, como, por exemplo, uma letra, um algarismo, uma cor e assim por diante. Esta informação completa, em se tratando de imagens, é o que chamamos de Pixel (Picture Element ou Elemento de Imagem).

No computador, representar 256 números binários nos permite realizar inúmeras tarefas. Estes bytes representram todos os sinais de pontuação, letras maiúsculas e minúsculas, acentos, caracteres especiais além de dados e instruções necessárias para o funcionamento do PC.

Para que essa "mágica" aconteça, os computadores utilizam uma tabela que combina os números binários com os símbolos. Esta tabela recebe o nome de ASCII (American Standad Code for Information Interchange). Baseado nesta tabela, foram criados termos específicos que ajudam nós, seres humanos, na compreensão da capacidade de armazenamento, processamento e manipulação de dados pelos computadores. A tabela abaixo representa os valores de cada conjunto de bytes:

Resumindo de maneira bem simples, o cada vez que apertamos uma tecla no computador ao, por exemplo, digitarmos um texto, estamos mandando um pulso eletrico que será "entendido" pelo computador. Ele lerá este conjunto de bites e transmitirá a informação solicitada, mostrando na tela a imagem do código enviado, de uma maneira legível para nós, seres humanos.

Parece complicado? Mas não é ... Se quiser aprofundar mais seus conhecimentos, segue um site com mais informações e bem interessante: www.infowester.com/bit.php. Pelo menos já deu para ver que, quando digitamos no teclado, não é a letra que aparece sozinha na tela ... Até a próxima !!!!!

domingo, 10 de agosto de 2014

Conectividade - Os Navegadores

Olá pessoal ... Qual o navegador que você está usando? Para acessarmos a internet e lermos, por exemplo, este blog, precisamos dos navegadores. Mas, como eles funcionam?

Alguns dos Navegadores existentes hoje
Antes de mais nada, precisamos saber exatamente o que é um navegador. Um navegador, também conhecido como browser ou web browser, é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da internet. Para tanto, estas páginas precisam ser escritas em linguagens específicas, como HTML, XHTML, HTML5 com ou sem outras linguagens como o CSS ou o JavaScript e que estão hospedadas num servidor Web.

Um dos primeiros navegadores conhecidos foi o Mosaic da NCSA, que operou entre 1992 até 1997. Em 1995 a Microsoft lançou-se neste mercado com o mundialmente conhecido Internet Explorer. Isto deu início ao evento que conhecemos como Guerra dos Browser. A Microsoft aproveitou sua liderança com o sistema operacional Windows e já colocava instalado o Internet Explorer. Resultado: quebrou o mercado da NCSA. Eles até tentaram reverter a situação, processaram a Microsoft e ganharam a causa. Mas, neste ponto, o Internet Explorer caiu na graça dos usuários e o Mosaic foi relegado ao museu da informática.
Mosaic mostrando a página do Google

Mas foi graças a esta guerra que hoje existem vários navegadores disponíveis. Os mais famosos são, além do Internet Explorer da Microsoft , o Google Crome do Google, o Safari da Apple, o Opera da Opera Software e o Mozilla Firefox da Mozilla Foundation. Existem muitos outros, se quiser dar uma conhecida nestes "menos famosos" segue um link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Browser.

Como podemos imaginar, o Internet Explorer foi um dos navegadores mais usados por muito tempo. Mas hoje a realidade é outra. Principalmente por causa dos problemas que o navegador da Microsoft veio apresentando. Hoje, o Google Crome está entre os mais usados, com 39,1 % dos usuários contra 29,7% do Internet Explorer. Isto aconteceu por um motivo simples: muitos navegadores não acompanharam as mudanças da linguagem do HTML. Assim, navegadores como o Internet Explorer e Firefox tinham muitos problemas de compatibilidade com a linguagem do HTML 5 ( a última versão de linguagem para páginas Web até o momento). Por isso, travavam ou não mostravam o conteúdo como programado. Já os navegadores como o Google Crome, Safári e o Ópera tinham poucos problemas com compatividade. Resultado: o usuário buscou soluções para este problema escolhendo estes últimos navegadores.

Quando programamos uma página para a Internet, sempre lançamos nosso Index (arquivo) no maior número de navegadores para ver o resultado, para ver o comportamento do arquivo nos navegadores. É interessante notar que, apesar da linguagem HTML ser universal, sempre aparece um errinho nestes navegadores.

Assim, você sabe um pouco da história dos navegadores da internet. Se quiser saber mais, de uma olhada neste link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_navegadores. Mas, independente do qual navegador  você usa, poderá notar que todos buscam soluções para os diversos problemas que temos na rede, como a questão de segurança e compatibilidade. Como sempre digo, navegar é preciso ... Mas cuidado sempre é bom ... Até mais ...

Programação utilizando a linguagem do HTML 5



domingo, 3 de agosto de 2014

Lixo Eletrônico - o que fazer???

Boa noite pessoal ... Desculpem a demora em postar a matéria do blog, mas estas semanas estou em curso de programação e está bem puxado ... Acho que fora esta semana que entra, logo a coisa normaliza ... Mas vamos postar algo que pode influenciar o meio ambiente: o lixo eletrônico.

Exatamente o que é o lixo eletrônico? Podemos defini-lo como todo o material descartado de equipamentos eletrônicos, como restos de computadores, placas eletrônicas,telefones, televisores etc. este tipo de material tem gerado dois problemas bem graves: o aumento de lixo e o descarte em locar inadequado.

A indústria dos eletroeletrônicos e eletroportáteis é, de certa maneira, uma indústria limpa. Na produção destes equipamentos, pouca coisa é perdida. Mas o maior problema está no descarte destes equipamentos. Devido ao alto preço de manutenção e do avanço constante da tecnologia, os equipamentos se tornam obsoletos de maneira bem rápida. Quando queima uma placa, por exemplo, compensa mais comprar um aparelho novo do que conserta-lo. Um exemplo típico é quando queima a placa-mãe de um computador: o gasto e o trabalho de consertá-la é muito grande, o que torna o serviço inviável. Assim, compensa comprar uma peça nova.

E o que fazer com a peça velha? Jogar no lixo comum, talvez pensemos. Se você faz isso, melhor rever seus conceitos. E o motivo é bem simples. Todos estes equipamentos tem materiais tóxicos, como chumbo, cádmio, berílio etc. Estes materiais, em contato com o solo ou a água, podem contaminar o meio ambiente, trazendo sérias consequências para a fauna e a flora.E podem causar doenças em pessoas que trabalham em lixões ou catando este tipo de material na rua. Além disso, estes equipamentos são feitos de materiais que demoram para se decompor, como plástico e vidro.

E o que fazer quando temos um equipamento destes em nossa casa? A solução: faça o descarte nos locais corretos. Por exemplo, em muitas cidades tem a coleta seletiva, que recicla este tipo de material. Também encontramos em lojas e mercados caixas que podemos descartar pilhas e baterias de celulares. E muitas empresas do ramo eletrônico trazem soluções neste sentido. Só para citar uma, a Sansung tem em seu site uma parte que se chama Firts Planet (Primeiro o Planeta). Nesta parte, o usuário pode agendar a coleta do material, que será reciclado e descartado da maneira correta. Mais detalhes está no site http://www.samsung.com.br/recicle/Default.aspx.

Existe uma tendência mundial com respeito ao aumento da quantidade de lixo eletrônico com o passar dos anos. Muitos especialistas apontam que chegaremos a casa dos bilhões em poucos anos, exatamente devido ao avanço da tecnologia. Porém, cada um de nós pode fazer a sua parte em cuidar do meio ambiente. Afinal, é o meio em que todos nós vivemos ...