domingo, 30 de novembro de 2014

Teste de Usabilidade Heurísticas de Nielsen

Boa noite pessoal ... Já comprou alguma vez um produto que estava com problema? As vezes acontece. Sem dúvida, ele não passou por um bom teste de qualidade, caso contrário, seria avaliado adequadamente e teria os erros corrigidos.

O mesmo princípio se aplica a sites e softwares. Eles precisam (pelo menos deveriam) passar por alguns testes que apontariam os erros e melhorariam a qualidade do material. Para atingir este objetivo, existem algumas avaliações e testes que os programadores e analistas submetem o projeto. Dentre estes, vamos citar os testes de Usabilidade e a Avaliação Heurística,

Os objetivos do teste de usabilidade é avaliar a interatividade de um sistema, como ele se comporta com o usuário. São analisados a eficácia do projeto, sua eficiência e a satisfação do usuário ao usar o programa. Sempre que fazemos um programa, a ideia é fazer algo que até mesmo aquele usuário com pouco ou nenhum conhecimento de informática possa usar o sistema sem maiores problemas (salvo alguns casos bem específicos).

O teste de usabilidade é medida por três fatores importantes:

Pilares que visam a Usabilidade
  • Facilidade de Aprendizagem: o usuário consegue explorar o sistema e suas tarefas de maneira simples e rápida;
  • Facilidade de Memorização: mesmo um utilizador não frequente consegue usar o sistema, sem a necessidade de reaprender as tarefas do mesmo;
  • Baixa taxa de erros: o usuário realiza as tarefas sem grandes dificuldades e é capaz de recuperar e erros, caso ocorram.
E a Avaliação Heurística? Esta oferece um diagnóstico de qualidade e padrão de operação de uma interface ou um sistema. Uma sessão de avaliação heurística leva em média umas duas horas, onde podem ser seguidas as dez heurísticas determinadas por Jakob Nielsen um famoso cientista da computação dinamarquês, PhD em IHC (Interação Humano-Computador).

As dez heurísticas de Nielsen são:

H1 - Visibilidade de Status do  Sistema: um sistema precisa dar um feedback ao usuário do que está acontecendo. Por exemplo, ao abrirmos um vídeo no YouTube, ele mostra que o mesmo está carregando por exibir um mostrador na tela;
H2 - Relacionamento entre a  Interface do Sistema e o Mundo Real: o usuário precisa entender o que o sistema está pedindo ou informando, sem palavras científicas ou em outro idioma;
H3 - Liberdade e Controle do Usuário - diante de uma situação inesperada, o usuário pode refazer ou desfazer qualquer ação, voltando ao ponto inicial;
H4 - Consistência : Facilite o entendimento do usuário. Mesmo ao usar ícones, aposte naqueles que são intuitivos, fáceis de perceber, como por exemplo, um ícone de impressora é obviamente para imprimir algo;
H5 - Prevenção de Erros: não espere que eles aconteçam, evite-os. 
H6 - Reconhecimento ao invés de lembrança: o sistema deve ter um bom "diálogo" com o usuário, informando os passos que foram dados;
H7 - Flexibilidade e Eficiência de Uso: todo o qualquer sistema será utilizado por usuários leigos quanto usuários avançados. É um tanto difícil atender a estes dois grupos, mas não impossível. Algo simples que pode ser feito são teclas de atalho (usado por pessoas com mais conhecimento) e ícones auto-explicativos (usado por pessoas com menos experiência). É o caso da tecla ctrl+p e o ícone "Imprimir" que executam a mesma operação;
H8 - Estética e Design Minimalista: simplicidade e bom gosto é a regra neste caso, sempre.
H9 - Ajude os usuários a diagnosticar e corrigir erros: embora a heurística de número 5 fale de se evitar erros, na prática isso é impossível. Por isso, quando programarmos avisos de erros de um sistema, este deve ser simples e indicar possíveis saídas para o usuário.
H10 - Ajuda e Documentação: todo o sistema deve ter um sistema de ajuda, de fácil acesso e com informações relevantes ao usuário.

É muita coisa? Realmente, testes como este requerem muito trabalho por parte do profissional de TI. Mas diminuem e muito os erros e garantem a qualidade do sistema. E mesmo aqueles que não são profissionais de TI, podem agora, ao usar um sistema, analisar as dez heurísticas dar  a sua nota ... tem muita coisa para melhorar por aí, podem ter certeza ... até a próxima ...
Satisfação do usuário: nossa meta ... sempre!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Falando um pouco sobre multimídia

Olá pessoal ... começando a semana, resolvi falar sobre um assunto bem legal: multimídia. Todos nós já ouvimos falar esta palavrinha. Mas exatamente o que é multimídia?

Multimídia se refere a toda a tecnologia com suporte digital que permite criar, manipular, armazenar e pesquisar conteúdos digitais. Engloba arquivos de áudio, vídeo ou foto. São uma peça fundamental das interfaces tanto de software quanto de homepages. Se dermos uma olhada em programas mais antigos, veremos que as interfaces não eram nada amigáveis. Um exemplo clássico é o MS-DOS, que foi muito usado como sistema operacional lá em anos passados. Quem conhece sabe que uma tela escura com um cursor piscando e um monte de letra verde ou branca é extremamente chato.

MS-DOS - interface nada amgável
Com os avanços tecnológicos, deu-se mais ênfase a este tipo de recurso. Atualmente, podemos ter uma homepage com background animados, arquivos de áudio e vídeo que melhoram a interatividade com o usuário e uma série de outros fatores que adicionaram na área de TI.

Vamos falar um pouco dos três tipos de arquivos mais usados na parte de multimídia e no Design Gráfico: imagens, vídeos e áudio.

Imagens são arquivos muito úteis no design. Eles podem ser chamativos para o usuário e explicar muita coisa, melhor que textos inclusive. Existem vários formatos como JPEG, PNG, GIF, ICO entre outros. Sempre de preferência para arquivos do tipo JPEG que são mais leves. Arquivos de imagens muito pesados em um site, por exemplo, podem aumentar o tempo de acesso e tornar a página pesada, o que acarretaria em prejuízos. Neste quesito, temos um software muito bom de design, o PhotoShop da Adobe, que auxilia na manipulação de imagens (recomendo).

Alguns dos Arquivos multimídia
Já o áudio são ferramentas interessantes, mas seu uso é mais limitado. Pelo menos que eu me lembre vi poucos sites que, quando você abre, começa uma música. E até entendo isso. Afinal, gosto musical é muito variado, assim, vai ter gente que gosta e gente que não gosta da música escolhida. Por isso, vale a pena sempre colocar os controles de áudio, para o usuário escolher se quer ou não ouvir a música. Os formatos mais usados são o MP3, WMA, AMR, entre outros. Um detalhe interessante: quando fazemos uma página Web, saiba que nem todos os navegadores fazem a leitura de arquivos MP3. Por exemplo, o Safári faz a leitura de arquivos AAC; o Firefox aceita o MP3 e o OGG; assim, se quiser ter um site acessível, precisamos sempre colocar arquivos de áudio no formato MP3, OGG e AAC, pelo menos por enquanto.

E os vídeos? Atualmente está bem comum na web vídeo aulas que ensinam os mais diversos tipos de coisas. Neste caso, podemos colocar arquivos internos, direto da página. A desvantagem é o fato de novamente colocarmos arquivos pesados que podem comprometer o site. Assim, um procedimento muito usado é colocarmos URL na página em questão. Desta maneira, podemos fazer um link que redireciona para outra página onde o arquivo está armazenado. Podemos fazer um iframe também, que abre um canal na página que estamos, mas que importa o conteúdo de outra. O Youtube é uma das ferramentas mais usadas para isso. Arquivos de vídeo mais usados: MP4, AVI, WMV.

Assim, podemos ver que a multimídia é uma ferramenta importante para o desenvolvimento. Apesar dos problemas que gera no quesito navegação e tipos de arquivos, vale a pena resolve-los, para melhorar a usabilidade do site. Fica a dica. Até a próxima ...

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domingo, 16 de novembro de 2014

Falando um pouco sobre SEO

Ola pessoal ... Vou falar hoje sobre uma particularidade mais técnica na programação de homepages e blogs. Trata-se desta sigla SEO. Exatamente o que é isso? E quais as vantagens de usarmos as técnicas da SEO ao elaborarmos uma homepage?

Search Engine Optimization (SEO)
SEO é a sigla de Search Engine Optimization ou Otimização para Mecanismos de Busca. Trata-se de algumas estratégias bem definidas que ajudam uma homepage a estar entre as primeiras colocações nos sites de busca, isto através de resultados naturais (orgânicos). E qual a importância disso? Vejo o seu caso: quando faz uma pesquisa específica no Google, por exemplo, quais dos resultados você olha primeiro? Os primeiros, logicamente. Os últimos dificilmente serão acessados. Desta forma podemos ver como o SEO é importante.

Um detalhe muito importante é diferenciarmos os resultados orgânicos dos resultados patrocinados. Como podemos ver na figura abaixo, numa pesquisa do Google, os primeiros resultados são os links patrocinados. Nestes casos específicos, é feito um contrato com a empresa e paga-se para que o site apareça nesta parte. Nada tem a ver com o SEO. Após estes links vem os sites de pesquisa onde podemos aplicar o SEO.

Links Patrocinados nada tem a ver com SEO
Dentro do SEO, existem duas categorias de métodos usados pelos programadores de sites: o white hat e o Black hat. Vamos falar um pouco sobre cada um destes métodos.

O White Hat são métodos aprovados pelos mecanismos de busca com o objetivo de melhorar o ranking de maneira orgânica. De maneira básica, podemos definir como a dominação do bom uso das práticas Web. Entre estas práticas, podemos citar as seguintes:

  • Usar um title (título) pequeno e relevante ao site;
  • Aumentar o número de conteúdo relevante ao site;
  • Utilizar técnica de semântica de palavras-chaves;
  • Ter certeza que todas as páginas são acessíveis por links regulares, não por scripts ou outro método que dificulte o trabalho dos motores de busca.
E o Black Hat? Este é o contrário do White Hat. Estes procedimentos incluem práticas não aprovadas pelos sistemas de busca, usando geralmente de práticas como camuflagem ou engano para atingir os primeiros lugares. Como o sistema de busca é automatizado, em alguns casos estes procedimentos enganosos passam despercebidos. No entanto, vale ressaltar que existem profissionais da área de SEO que fazem uma busca manual entre os sites que aparecem na internet. Se um deles fez uso de métodos Black Hat, pode ser punido. Entre os muitos métodos Black Hat, podemos citar:
Black Hat ou White Hat????

  • Invisible Text: textos voltados para os mecanismos de busca, para que sejam indexados, mas que não tem relevância para o usuário, ficando invisíveis para o mesmo;
  • Links Farms: criação de vários sites com links mútuos que aumentam a visibilidade;
  • Duplicated Content: Conteúdo duplicado, várias fontes para o mesmo conteúdo.
Como podemos ver, o SEO é uma parte de TI muito interessante e com objetivos bem definidos. Aqui tem apenas uma breve explicação sobre este tema, mas temos muito material interessante na internet. Por exemplo, veja o link http://pt.wikipedia.org/wiki/Otimiza%C3%A7%C3%A3o_para_motores_de_busca que tem uma descrição bem detalhada deste tema, inclusive alista alguns dos procedimentos orgânicos de white hat que podem ser usados para alavancar seu site. E não esqueça do nosso site também www.edsonrczarneski.eti.br, onde temos muitas matérias interessantes sobre a área de TI ... atá a próxima ...

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Entenda as configurações do seu computador

Olá pessoal ... Já teve dificuldades de entender as configurações do seu computador? Muita gente se confronta com isso. Outros lembram que o amigo disse que tal computador é bom por algum motivo ... mas não entende o que realmente significa. Isso é bastante comum. Que tal entendermos de maneira básica as principais configurações de um computador?

A tarefa é mais simples do que parece. Vamos supor então que vamos comprar um PC. A primeira coisa que precisamos entender é: quais as tarefas principais que ele irá realizar? Será apenas para uso doméstico ou para trabalho? Terá de suportar programas e arquivos mais "pesados" como por exemplo softwares de design ou edição de vídeos ou apenas arquivo mais comuns? São dados importantes que precisamos definir antes de comprar um novo equipamento.

Outra coisa importante a se lembrar é: o barato sai caro. Sim, meninos e meninas, não adianta sair por aí e querer comprar o mais em conta. E o motivo é simples: no campo de TI, você não consegue conciliar preço e qualidade. Dificilmente você consegue ter um produto com muita qualidade e preço bem baixo. Notem que não estou dizendo que precisa pagar caro para ter uma boa máquina. Tanto que existem excelentes equipamentos com preços bem acessíveis. Mas não se iluda com o que chamam de galinha morta: se ela está morta, tem um motivo ...

Processador Core i7 da Intel
Vamos ver então as configurações que as lojas geralmente apresentam nos encartes. Analisemos o processador. É, como podemos dizer, o cérebro do computador, um circuito integrado que realiza cálculos e tomadas de decisões. Aqui cabe um cuidado: como tudo na informática, os processadores estão sendo sempre inovados. Assim, procure aqueles que estão, pelo menos, mas recentes no mercado. Por exemplo, a Intel está com os processadores Core I3, I5 e I7, que tem uma excelente tecnologia e preços acessíveis. Evite processadores muito antigos, que estão em desuso.

HD 500 Giga Sata
E o HD (Hard Disk)? O antigo winchester (quem é das antigas lembra deste termo ...) é a parte do computador onde são armazenados os dados. No mercado atual temos HD's com capacidades variadas. De maneira geral, HD's com 500 Gigas trabalham muito bem. Menos que isso não considero interessante (200, 300 Giga) afinal, é bem menos espaço. Temos também HD's de 1 Tera, que sem dúvida são incríveis. Um detalhe: existe, por diversos motivos técnicos, uma discrepância entre o valor informado na compra do HD e o valor que o sistema operacional considera o mesmo. Por exemplo, um HD de 500 Giga, para o sistema operacional, tem a capacidade de 465,66 Gigas.

Memória RAM DD3
Outro fator é a memória RAM. A Random Access Memory ou Memória de Acesso Aleatório é responsável pela leitura e escrita de dados, utilizada como memória principal, visto conter os programas básicos operacionais. Neste caso, quanto mais memória maior o desempenho do equipamento. Uma memória de pelo menos 4 Giga já dá para trabalhar bem sem problemas. É claro que na maioria dos casos esta memória é expandível.

Outros detalhes são mais de acordo com o que o usuário deseja: por exemplo, qual o sistema operacional, Windows ou com núcleo Linux?  Com leitor e gravador de DVD ou apenas leitor? Qual o tamanho do monitor, 14 polegadas, 15 polegadas, 16 polegadas? Qual a marca? São detalhes que o usuário deverá definir.

Assim, comprar um equipamento novo não é um monstro de várias cabeças. E, se mesmo assim você não conseguir chegar a um denominador comum, fale com a gente. Podemos dar um suporte técnico neste sentido.Olhe nosso site: www.edsonrczarneski.eti.br. Estamos prontos para atende-lo. Até a próxima ...