quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Tipografia para Programação

Olá pessoal ... fazia tempo que não postava nada, muita correria ... de repente, vi algo que chamou a atenção estes dias e me animei a escrever esse post (lógico, e uma folguinha bem vinda). Estes dias, o Google apresentou seu novo logo, mais clean e sem serifa. O objetivo é, como sempre, adequar as imagens para os sistemas móveis (olha a necessidade da responsividade de novo ...)

Mudanças na logo do Goolgle - veja as diferenças de serifa e sem serifa


E o que é serifa? Para a grande maioria de pessoas, esses termos parecem um tanto estranhos. Mas fazem parte da tipografia. Tipografia é a arte e o processo de composição de textos, física ou digitalmente.

Como dá para imaginar, o campo de tipografia é extremamente rico, o que torna um desafio conhecer todas as possibilidades. Além disso, mudanças rápidas nos hábitos dos usuários torna bastante difícil para o desenvolvedor estar a par das reais necessidades de quem lê as informações.

Mas não é simplesmente escrever as coisas? Não, é bem mais complexo. Mas, para entendermos um pouco mais, vamos analisar as famílias das fontes.

Serifa e sem serifa
Serifadas: serifas são pequenos traços ou espessamentos aplicados às extremidades das letras. Trata-se de um recurso antigo, que nasceu com a escrita manual. Dá uma certa elegância a títulos e textos com tamanho de fonte grande e é ótima para a impressão de documentos. Porém, no campo digital, não deve ser usada como corpo de texto. Exemplos de fontes serifadas: Times New Roman, Georgia, Paladino etc.

Não serifadas: não tem os traços característicos da familia serifa, além de não ter transição nos traços da escrita. Ideal para textos on-line, principalmente por terem alta legibilidade. São exemplos dessa família a Arial, a Verdana, Lucida Sans, Trebuchet etc.

Cursivas: fontes que apresentam estilo manuscrito. Geralmente não tem uma boa legibilidade, mas podem tornar um título de texto mais clássico ou casual (depende muito da fonte). Exemplos são o Monotype Cursiva, Staccatto, Kaufmann etc.

Fantasy: usadas principalmente para enfeitar ou decorativas, assim, seu uso é bem específico, como por exemplo logotipos. Exemplo clássico dessa fonte é o Comic Sans.

Entendo um pouco sobre as famílias da tipografia, vamos ver um pouco sobre o uso das mesmas. Como dissemos, a tipografia é uma arte. E é necessário levarmos em conta vários detalhes importantes ao desenvolvermos um sistema. Caso contrário, podemos literalmente fazer uma salade de frutas (ou melhor, uma salada de letras...) Assim, existem alguns fatores a considerar.

E é isso. Mesmo que você não trabalhe com design, saber destas informações podem ajudar na elaboração de documentos num editor de textos, por exemplo. Existem vários tipos de fontes. Agora, se você quer visualizar vários tipos de fontes, tem esse site disponibilizado pelo Google (https://www.google.com/fonts) que é uma verdeira mina de fontes ... ótimo para desenvolvedores ...
e eu vou ficando por aqui, até a próxima postagem ...

Em programas de design gráfico (no exemplo, Photoshop) vemos uma infinidade de fontes










terça-feira, 19 de maio de 2015

Deep Web - o lado obscuro da internet ... ???

Olá pessoal, olha nós aqui falando na terça a tarde, antes do meu curso ... pois é, uma das matérias de hoje é sobre Segurança da Informação e como vamos falar um pouco da tal da Deep Web, resolvi dividir um pouco da informação.

Ilustração da Deep Web - tem coisa boa e tem lixo também
Mas, o que é a tal da Deep Web? Se você fez um cursinho básico de inglês sabe que a palavra significa web profunda. Nós podemos dividir a internet em duas partes. Uma, que chamamos de Surface Web, é aquela que usamos todos os dias, com páginas indexadas pelos buscadores como Google, Yahoo e por aí vai.



Já a Deep Web não faz parte desse conteúdo indexado. Resumindo, todo o conteúdo não indexado, que não aparece na Surface Web, está na Deep Web. Isso mostra que aquela famosa frase "o Google tem tudo" não é verdade - a Deep Web tem tudo! Só para ter uma idéia, em 2008 calculou-se que existiam mais de um trilhão de páginas não indexadas ... imagine hoje!

O iceberg não é exagero - existe muita coisa na Deep Web
Mas tudo o que? Vamos aprender um pouco mais sobre esse lado da net que poucos conhecem.


  • A Deep Web só tem conteúdo impróprio, ilegal e etc? Não. Existem muitas "lendas" que tacham a Deep Web como a internet ilegal, que só tem conteúdo negativo. Como já disse, ela tem conteúdo não indexado. Eu posso ter, por exemplo, uma página de culinária que, por qualquer motivo, não foi indexada e só irá aparecer na Deep Web. Não é nenhum conteúdo impróprio ou agressivo. Apenas uma página não indexada.

  • Então posso navegar sem problemas na Deep Web? Calma, não é bem assim. Olhe a pergunta anterior, "só tem" ... Existe conteúdo inofensivo assim como existe também conteúdo bem "pesado" na Deep Web. 
A Deep Web é uma internet obscura, que garante o anonimato. O mesmo não acontece na Surface. No Google, por exemplo, tudo pode ser rastreado, Alguns, para ter mais privacidade, preferem a Deep Web. Já outros, para fazer seus negócios "ilegais" e não ser pegos pela lei, optam pela "sombra das profundezas". E estamos falando de coisas feias mesmo - pedofilia, canibalismo, venda de armas, assassinos de aluguel e coisas do gênero.Esse tipo de material não é aceito na Surface, mas é encontrado na Deep Web.


  • Se eu entrar na Deep Web, meu computador vai ficar vulnerável a virus? Sem dúvida. Na verdade, na internet, em qualquer lugar, podemos infectar nosso equipamento com virús. Mas, na Deep Web a probabilidade aumenta. A maioria dos hackers testa seus virus por lá. Assim, a probabilidade de achar um por lá é bem grande.

  • Como faço para entrar na Deep Web? Se você quiser, a primeira coisa é baixar um navegador específico para navegar nessas águas profundas. Um dos mais usados é o Tor (http://www.baixaki.com.br/download/tor-browser.htm). Feito isso, é só trabalhar como navegador normal - e ter certeza do que se quer procurar!

Tor, ums dos navegadores para Deep Web
  • Quais os cuidados na Deep Web? Eu gosto de dizer que a internet é como uma rua a noite. A surface é como uma rua iluminada. Será que podemos sofrer um assalto numa rua iluminada? Claro que sim, mas a possibilidade é menor, e podemos tomar alguns cuidados.
A Deep Web seria os becos escuros dessa rua. Qual a possibilidade de sermos assaltados num beco? Maior que na rua iluminada,não é mesmo? Mas isso não quer dizer que somos assaltados em todos os  becos. Apenas precisamos tomar mais cuidado.

Na Deep Web o princípio é o mesmo. Existe uma possibilidade maior de encontramos coisas que não queremos ou virus do que na internet convencional. Mas ambas precisam de cuidado. Com respeito a Deep Web, tenha um bom anti virus e deixe o firewall funcionando. Além disso, assim como na Web Convencional, analise bem as páginas que você visita ou download que realiza.

Outra questão -  você só vai achar conteúdo impróprio ou ilegal se você procurar conteúdo impróprio ou ilegal. A Deep Web nõ vai apresentar sites com fotos bizarras se você não procurar, nem vai chegar agentes da polícia federal só pelo fato de você ter acessado a Deep Web. Isso são apenas histórias que o povo conta.

Para finalizar, apenas uma história real da Deep Web: embora exista o anonimato, ele não é 100%, como nada é 100% na internet. Certa vez, um grupo de hacker (Anonymus) se infiltrou e acabou com um grupo de pedofilia que existia na Deep Web.  Então, embora seja mais difícil desmantelar essas quadrilhas virtuais, não é impossível.

Então é isso, agora você já sabe um pouco mais sobre a Deep Web. Se vai acessar, ai é com você ... Sinceramente, embora tenha pesquisado esses pontos, prefiro ficar navegando em águas conhecidas ... Cada um na sua praia, não é mesmo???? Até a próxima ...



domingo, 17 de maio de 2015

Visual Basic

E ai pessoal, passando para falarmos de mais uma linguagem o famoso Visual Basic ... É, a lista de linguagens é imensa, e uma mais interessante que a outra ... Mas vamos lá!

O Visual Basic (ou VB) é uma linguagem de programação produzida pela Microsoft (tio Bill) voltado principalmente para aplicações .net. O VB possui uma IDE (Integrated Development Environment ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado) que auxilia e muito na construção de interfaces gráficas para aplicações. Há quem não goste das IDE's, mas na minha opinião, por que complicar se dá para facilitar, não é mesmo????
Lobo do atual Visual Studio



Deixando essas polêmicas programadoras de lado, vamos ver um pouco da história do VB. No começo, ele tinha certas limitações. Vale lembrar que o VB foi um aperfeiçoamento do Basic, uma linguagem usada para fins didáticos (como o Pascal). Por exemplo, no começo, o VB não dava acesso a Banco de Dados. Quando você está iniciando na Programação, indiferente da linguagem, você dificilmente começa criando sistemas integrados a Banco de Dados. Mas com o tempo, isso se tonrna uma necessidade, uma vez que a grande maioria dos sistemas precisa de um banco de dados para o seu funcionamento.

É interessante notar que o VB estava caindo nas graças de um número cada vez maior de empresas. Dessa forma, era necessário corrigir essa limitação com respeito ao Banco de Dados. Assim, foi adotado alguns padrões de acesso ao BD (DAO, RDO e ADO) criados pela própria Microsoft, que resolveram o problema. Outra particularidade importante do VB foi a criação de controles ActiveX, um framework que facilita a integração entre diversas aplicações. Hoje, com a chegada do Visual Studio .Net, a linguagem se tornou totalmente orientada a objeto. Além disso, conseguimos programar para a web (usando o ASP.Net), dispositivos móveis, Windows Forms e em SilverLight, um software de tecnologia para plugins e navegadores (ele é concorrente de softwares como o Adobe Flash).

Então, vamos ao nosso "Olá Mundo" em VB. Peguei esse código no site da Microsoft.

Module Hello
Sub Main ()
        MsgBox ("Hello World")
    End Sub
End Module

Depois de ver linguagens como Java, que usam comandos grandes, esse parece mais simples, não é mesmo? A saída do programa é através da nossa famosa tela de terminal (embora existam alguns tutoriais na net que mostram como fazer isso com tela gráfica, o que deixa a coisa bem mais interessante ...)

Saída na Tela de Terminal ... mas dá para fazer com tela gráfica
Aqui no site da Microsoft você encontra esse código totalmente comentado, passo a passo. É legal que ajuda a ter uma ideia de como funciona a linguagem. (https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/vstudio/3cf7t4xt%28v=vs.110%29.aspx). Aqui você pode encontrar todas as informações sobre o VB.

Na próxima postagem, vamos dar uma pequena pausa nas linguagens e falar sobre um assunto polêmico e lendário da web: a Deep Web!!!!! Até lá ...

Exemplo de Calculadora usando VB

domingo, 26 de abril de 2015

SQL - Structured Query Language

E ai pessoal ... Mas que raio de nome é este no começo da postagem? Vamos traduzir: Linguagem de Consulta Estruturada ... Não ajudou muita coisa né ... Então, vamos resumir bem o negócio: Linguagem para Banco de Dados.

E o que é afinal um banco de dados? Não tem nada a ver com a imagem abaixo ... Na verdade, um Banco de Dados (em inglês Data Base) é uma coleção organizada de qualquer tipo de dados relacionados que criam uma informação, dando mais eficiência a uma pesquisa ou estudo. Em outras palavras, o objetivo principal de um banco de dados é armazenar um grande volume de informação e que estas informações possam ser acessadas a qualquer hora e por vários usuários simultaneamente, estando disponíveis sempre que necessários. É a peça chave da grande maioria de sistemas e softwares que conhecemos.
Banco de Dados - Não tem nada a ver com isso

BD Mysql da Oracle
Podemos imaginar então um banco de dados como uma grande planilha com informações? Mais ou menos. Na verdade o Banco de Dados é algo complexo, tanto que, na minha opinião, é uma das disciplinas mais complicadas da área de TI. Arquitetura de Dados, relacionamentos, representações e mais um monte de conceitos complexos fazem parte da disciplina de Banco de Dados. Dá um nó na cabeça.

Existem hoje no mercado vários softwares de banco de dados, sendo os mais conhecidos o MySQL da Oracle, o PostgreSQL, o SQLServer da Microsoft e o Firebird, que embora seja novo no mercado, está tendo uma boa aceitação. É claro que existem vários outros, inclusive aquele que aprendemos no curso de informática (figurinha carimbada né) o Accsess, que vem junto no pacote Office da Microsoft. No entanto, vale lembrar que o Accsess, embora seja um banco de dados, não oferece uma infraestrutura robusta necessária para uma página Web ou software, assim, ninguém o usa nestes casos.

O PostgreSQL é Código Aberto
E o SQL? Ele começou a aparecer no cenário lá na década de 70, nos laboratórios da IBM. A ideia inicial era usá-la como linguagem de consulta dentro do banco de dados. Por exemplo,imagine um banco de dados com centenas, ou até milhares de números de CPF. Daí, o usuário precisa encontrar o CPF do fulano de tal .... e agora? Vai procurar um por um? Graças ao SQL, podemos fazer uma busca pelo nome e todos os dados aparecem na tela ... Uma beleza, não é mesmo?

Pois bem, apesar da idéia inicial, o SQL não ficou só na consulta. Atualmente, a linguagem é dividida em conjuntos, cada um específico para uma atuação no banco. São elas:

  • Comandos DML (Data Manipulation Language ou Linguagem de Manipulação de Dados): Conjuntos de comandos responsáveis pela manipulação de dados armazenados: criação, alteração, e deleção da estrutura de dados já armazenados no sistema. Os comandos deste conjunto são INSERT, UPDATE e DELETE. 
  • Comandos DQL (Data Query Language ou Linguagem de Consulta de Dados): Conjuntos de comandos para a consulta de dados do banco. Embora tenha apenas um comando, é o mais utilizado da linguagem. Trata-se do comando SELECT.
  • Comandos DDL (Data Definition Language ou Linguagem de Definição de Dados): esta parte é responsável pela criação, alteração e deleção de estruturas das tabelas e índices do sistema. Os comandos são: CREATE e DROP. Alguns bancos aceitam também a opção ALTER, onde o usuário pode alterar um objeto. Além disso, existem os seguintes comandos: CREATE TABLE, CREATE INDEX, CREATE VIEW, ALTER TABLE, ALTER INDEX, DROP INDEX, DROP VIEW. (com um curso básico de inglês já dá para ter uma idéia da serventia destes comandos ...)
  • Comandos DCL (Data Control Language ou Linguagem de Controle de Dados): Responsável pela criação dos usuários e definição das permissões de cada um no banco de dados. Os dois comandos deste conjunto: GRANT e REVOKE.
  • Comandos DTL (Data Tranaction Language ou Linguagem de Transação de Dados): inicializa e finaliza as transações de banco de dados. Os comandos são: BEGIN WORK, COMMIT e ROLLBACK.
Aparecendo no mercado: Firebird
Parece complicado? E é mesmo. A estrutura de um banco de dados requer bastante cuidade, tanto na criação quanto na manipulação. Existem muitas outras coisas envolvidas, como os tipos de dados, tamanho e mais uma série de comandos usados em um Banco.

Mas, para ter uma idéia de como se cria um banco de dados, vamos para um pequenos exemplo:

CREATE DATABASE Curso_ASistema

CREATE TABLE `alunos` (
`IDAluno` INT(11) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`Nome` VARCHAR (60) COLLATE utf8mb4_bin NOT NULL,
`Email` VARCHAR (60) COLLATE utf8mb4_bin NOT NULL,
`SituacaoAluno` VARCHAR (15) COLLATE utf8mb4_bin NOT NULL,
`DataNascimento` DATE NOT NULL,
`TelefoneResidencial` VARCHAR (10) COLLATE utf8mb4_bin DEFAULT NULL,
`TelefoneCelular` VARCHAR (10) COLLATE utf8mb4_bin DEFAULT NULL,
PRIMARY KEY (`IDAluno`)
) ;

SQLServer - da Microsoft
Com este comando, criamos uma tabela chamada Curso_ASistema, com as seguintes colunas: IDAluno (Número de identificação, que será incrementado pelo sistema), Nome, E-mail, Situação do Aluno, Data de Nascimento, Telefone residencial e Celular. Notem que não usamos acentos nem espaço entre as identificações das colunas. Os nomes após a identificação (VARCHAR, DATE etc) são as restrições de domínios (existem várias). O final NOT NULL ou DEFAULT NULL indica se um campo pode ou não ser nulo.

Meu chegado, quanta coisa ... E realmente, como eu disse, isso aqui é um resumo do resumo do resumo de Banco de Dados. Tanto que nas empresas tem uma figurinha importante que merece nosso respeito: o DBA ou Database Administrator ou Administrador de Banco de Dados.Ele é responsável pelo gerenciamento de vários bancos de dados, dos mais variados sistemas. E digo por experiência própria: esquecer um WHERE no comando do SQL complica o banco todo ... ( em um sistema eu dei o comando para alterar apenas um usuário e esqueci do tal WHERE ... mudou todo o banco ...)

Antes de encerrar este post, vale lembrar dos SGBD's ou Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados. A criação e gerenciamento dos bancos podem ser feitos com estes programas, que facilitam o trabalho do DBA, embora, na hora da programação, tem de ser usado o SQL.

Ficou grande este post não é mesmo ... Pois bem, então encerramos por aqui. Na próxima, que tal falarmos um pouco do VisualBasic? Ate_a_proxima_entao ...
SGBD para MySQL - PhpMyAdmin, com os meus BD

domingo, 12 de abril de 2015

Perl

Boa noite pessoal ... vamos para mais uma postagem nessa semana e mais uma linguagem de programação para conhecermos. De acordo com o Índice Tiobe, no momento dessa postagem, esta linguagem ocupava o número 12 no ranking. É a linguagem Perl.
There's more than one way to it


A linguagem Perl foi lançada a certo tempo, no ano de 1987 pelo programador americano Larry Wall. É uma linguagem bastante flexível, por permite desenvolvermos programas em vários ambientes como Unix, MSDOS, Windows, Macintosh e outros, Além disso, uma característica peculiar do Perl é a aplicação em missão crítica. Missão crítica??? Mas que raio é isso???

Calma que eu já explico. Na área de TI, é considerado missão crítica a disponibilidade de aplicações, serviços e processos dos quais a paralisação do mesmo geram transtornos tanto financeiros quanto sociais. Em outras palavas, é aquele momento que você perde tudo e sai gritando desesparado  ...O Perl é uma linguagem projetada com alta tolerância e disponibilidade, limitando estes transtornos que esporadicamente podem acontecer.

O Perl é muito usado na preparação de formulários web, embora seja muito eficiente na manipulação de textos. Os administradores de sistemas veem na linguagem um aliada pronto para enfrentar os percalços da informática.

É interessante que Wall, a desenvolver a linguagem, procurou juntar as vantagens de outras linguagens como C e outras shell script. Uma particularidade dessa "herança" das linguagens shell script é o uso do cifrão ($) , usado também na linguagem PHP ( Sempre PHP ná   ) ... Além disso, o Perl é uma linguagem portátil e de alto nível (lembram dessa expressão né, mais próximo da linguagem humana ...)

E o nosso famoso "Hello World" em Perl? É bem simples, com apenas um comando de linha ...

#! uma linha de comentário só para ter mais graça
print "Hello World1 \n";

Bem parecido com outras linguagens, não é mesmo? Inclusive o "\n" vemos na linguagem C, para pularmos a linha no print. Vamos ver o resultado de um print de uma tela que eu consegui ...

Hello World ... na tela de terminal né, fazer o que  ...
Esse é o Perl ... Como diz o slogan acima "Existe mais de uma maneira de fazer isso". E existe mesmo. Sem dúvida, o Perl é uma excelente linguagem, com pontos fortes que podem auxiliar qualquer desenvolvedor a fazer aplicativos de qualidade. Na próxima semana, vamos falar da linguagem usada em DataBase ou Banco de Dados - o SQL ...  até lá!!!!






Larry Wall - figuraça 

domingo, 5 de abril de 2015

Ruby

Olá pessoal, esta postagem demorou mas finalmente saiu ... as coisas estão bem corridas, estamos trabalhando na remodelagem do site, que agora será responsivo, além do trabalho do dia a dia, curso de Java, PHP e por ai vai ... vida de programador é isso, estudar sem parar ...

Logo Ruby
Mas vamos falar então do Ruby, mais uma linguagem de programação que tem destaque no mercado. Trata-se de uma linguagem de origem oriental, elaborada no Japão em 1995 pelo cientista da computação Yukihiro Matsumoto  (松本行弘 olha o nome dele em japonês).. Matz (mais fácil que  松本行弘 )., como também é conhecido, queria fazer uma linguagem mais poderosa que o Perl (ainda vamos falar dessa) e mais orientada a objeto que a Python (essa já falamos).

O trabalho no projeto começou em 1993, mas começou a aparecer no cenário da tecnologia em 1995. Já em 1999, com o lançamento da versão  Ruby 1.3, Mark começou uma lista de discussão da linguagem fora do Japão, o que ajudou na disseminação desta linguagem pelo mundo. No momento da escrita deste artigo, o Ruby estava no 18º lugar do ranking da tabela Thiobe.

Por volta de 2005, o interesse pela linguagem aumentou com o lançamento da Ruby and Rails, um framework escrito em Ruby, específico para Web, que auxilia no desenvolvimento de sites orientado a banco de dados (database-driven web sites).O nome Ruby foi escolhido por Matz durante uma conversa com  um colega numa sala de bate papo (aquelas antigas salas de bate papo, quem se lembra ... 0/ ). Ele estava em dúvida se escolhia Coral ou Ruby ... por fim ficou Ruby ...

E o nosso famoso "Hello world" em Ruby? Bem, quem lembra do Python (aquele do versinho esquisito lá) vai lembrar que a programação dele é bem simples. O mesmo acontece com o Ruby. Podemos usar um comando de saída que irá imprimir para nós a informação digitada. Apenas um detalhe: o nome do comando é meio esquisito ...


puts "Hello World";

Tem cada coisa que a gente vê nessas linguagens ... mas tudo bem, depois de feito este comando, salvamos o arquivo com a extensão rb e, através do terminal, executamos o mesmo. Como eu não instalei o compilador para Ruby (já to com 03 instalados para Java, C/C++ e Python), vou colocar o print da tela de outro computador que tem o compilador certo ...

Execução do Hello World em Ruby, via terminal


Então está ai, mas uma linguagem de programação para conhecer. Se quiser ver mais sobre o Ruby e o framework Ruby and Rains, de uma olhada no site http://www.rubyonrails.com.br/ E na próxima, que tla falarmos do Pearl, que citamos no artigo??? Então, até lá ...
松本行弘



domingo, 1 de março de 2015

Phyton

Olá pessoal ... Estou um pouco atrasado nessa postagem, mas como se diz, antes tarde do que nunca ...  Semanas estão atarefadas, ainda mais que voltei com o curso essa semana e os módulos estão ficando mais complicados. Mas vamos ao que interessa hoje: Python!

Confesso que aprendi alguma coisa de Python hoje, antes de escrever esta postagem. Achei interessante e bem prática. Já está na lista das linguagens para se aprofundar (mas pela lista acho que só pelo segundo semestre deste ano, no mínimo ) ...
Logo Python

Python é uma linguagem de alto nível, dinâmica e orientada a objetos. (ainda farei uma postagem para explicar certinho estes termos, ok ...). Foi criada em 1991 pelo programador holandês Guido van Rossum (o 'van' mostra a origem holandesa, para quem conhece o idioma ...). Toda a linguagem foi formada pensando na seguinte filosofia: levar em conta o esforço do programador sobre o esforço computacional. Graças a essa filosofia, Python se tornou uma linguagem com uma sintexa concisa e clara , com recursos poderosos vindos da sua biblioteca padrão.

A idéia de van Rossum era criar uma linguagem que sucederia a linguagem ABC (esta última uma linguagem usada nos Países Baixos para auxiliar no aprendizado de programação, graças à sua simplicidade). Um dos objetivos principais do Phyton era aumentar a produtividade do programador com uma linguagem relativamente mais simples.

Python tem umas particularidades, no mínimo, interessante. Primeiro, seu nome. foi baseado no grupo humorístico britânico Monty Phyton, embora encontramos a cobra com o mesmo nome no logo da Linguagem. Outro detalhe é um poema escrito pelo programador Tim Peters. O poema pode ser visto dando o comando >>> import this  no compilador. Segue abaixo uma tradução do poema:

O Zen de Python, por Tim Peters

Bonito é melhor que feio.
Explícito é melhor que implícito.
Simples é melhor que complexo.
Complexo é melhor que complicado.
Plano é melhor que aninhado.
Disperso é melhor que denso.
Contagens de legibilidade.
Casos especiais não são especiais o suficiente para quebrar as regras.
Embora praticidade vença pureza.
Erros nunca devem passar em silêncio.
A menos que sejam explicitamente silenciados.
Diante da ambigüidade, recuse a tentação de adivinhar.
Deve haver um - e de preferência apenas uma maneira - obvia para fazê-la.
Apesar que essa maneira nem sempre será óbvia à primeira vista, a menos que você seja holandês.
Agora é melhor do que nunca.
Embora nunca é muitas vezes melhor do que não fazer direito agora.
Se a implementação é difícil de explicar, é uma má idéia.
Se a implementação é fácil de explicar, pode ser uma boa idéia.
Namespaces são uma buzinando grande idéia - vamos fazer mais desses!


Bom, cada um com sua mania né ... Vamos para o nosso Hello World em Python ... Seguindo  filosofia acima, creio que foi o código mais simples da minha vida ...

print ("Hello World!")

Só isso???? Pois é, só isso. É claro, Python é uma linuagem de programação, assim, não é tão simples.E o "Hello World" é um código que serve apenas para dar uma ideia do que é a linguagem Mas para quem já viu C, Java, PHP e outras, imprimir na tela usando Python é bem fácil, não é mesmo? Usando o compilador para Python, olha o resultado ( de quebra, olha o poeminha do Tom em inglês, com o comando import this ... fala sério hein, é cada uma ...)



Pois é, assim é Phyton, uma linguagem relativamente simples, mas extremamente poderosa. Vale a pena conhecê-la. Uma sugestão, tem alguns tutoriais na internet que falam sobre esta linguagem, inclusive alguns cursos on line que ensinam a instalar o compilador no PC. Outra vantagem do Python é que ele é grátis, pode-se fazer o download da ferramenta no site https://www.python.org.Na próxima, vamos de Ruby ... Até lá ...

Guido van Rossum, vader Python




quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Assembly

Olá pessoal ... esta postagem demorou, as últimas semanas foram bem corridas,consegui arranjar um tempinho só hoje. Terminei um projeto de home page, mas tem toda uma parte burocrática que toma um tempo considerável ... Pois bem, vamos a nossa linguagem de hoje ... Assembly ...

Considero a linguagem Assembly umas das mais inusitadas. Bom, na verdade, ela é uma linguagem bem específica. É usada para programar dispositivos computacionais, como microprocessadores e microcontroladores. Desta forma, a linguagem Assembly é uma linguagem de baixo nível, ou seja, é muito próxima da linguagem de máquina. Tanto que é uma linguagem conhecida também como linguagem de montagem.



A linguagem de máquina utiliza um padrão de bits, algo que o ser humano não consegue ler. Desta forma, o Assembly substitui este padrão de bits por símbolos, que são chamados mnemônicos. Por exemplo, para um computador, a instrução 10110000 01100001 remove uma instrução para o registrador AL (se eu não me perdi nesses 1 e 0 ...). Como sabemos, fica muito difícil para um ser humano escrever códigos usando binários. Com o Assembly, usamos o mnemônico MOV AL,61h, que manda o mesmo comando para a máquina.

A informação é mandada para o montador, ou assembler, que faz a tradução do comando para a máquina. O assembler é um tradutor mais simples que um compilador, que é usado em linguagens como C e Java.

Processadores Intel I7 e I5 - linguagem Assembly em ação
O montador cria um código objeto, traduzindo os códigos do Assembly para a linguagem de máquina. Alguns montadores aceitam diretivas, que são comandos específicos para o montador. Por exemplo, podemos definir constantes usando diretivas.

Além do montador, que traduz os códigos usados em Assembly, temos o desmontador, que faz o trabalho inverso: traduz as informações da linguagem de máquina para a linguagem Assembly.

E que tal darmos uma olhada num código Assembly? Olha que coisa mais doida ... vamos para o nosso famoso "Hello World" em Assembly ...



.model small
.data
Msg db "Hello World em Assembly x86 by Edson Ricardo Czarneski"
.code
Inicio:
mov ax, seg msg
mov ds, ax
mov dx, offset msg
mov ah, 9h
int 21h

mov ax, 4c00h
int 21h
end inicio

Bastante código estranho, não é mesmo? São os mnemônicos. Mas, olhe abaixo o resultado deste código:

Hello World em Assembly
Se um dia você, caro leitor, quiser trabalhar programando processadores, controladores ou essas partes da arquitetura dos computadores,  saiba que o Assembly será sua linguagem ... eu prefiro as linguagens de médio e alto nível, como C, C++, Java, PHP ... Mas, como se diz, cada um na sua praia, afinal, precisamos de todos não é mesmo??? Próximo post, vamos falar de Python ... Até +++

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Linguagem C/C++

Olá pessoa, só agora consegui um tempinho para fazer mais uma postagem ... a de hoje é sobre uma das linguagens mais antigas que ainda estão sendo usadas em nossos dias: a linguagem C.

Linguagem C
A linguagem C foi criada em 1972 pelo cientista da computação americano Dennis Ritchie. Dennis trabalhava nos laboratórios da AT&T Bells Labs, e criou a linguagem C para a programação do sistema operacional Unix, que era escrito em Assembly. A linguagem foi chamada de C por que suas características foram desenvolvidas de uma outra linguagem chamada B.

Em 1973, a linguagem C tornou-se poderosa o suficiente para que a maior parte do kernel (núcleo) do sistema Unix fosse reescrito nessa linguagem. Até então, o kernel era escrito somente em Assembly, que é uma linguagem de baixo nível e bastante complexa (ainda é usada na programação de processadores).

É interessante que a linguagem C até hoje é uma das mais usadas no mundo da programação. Na verdade, se olhar o índice Tiobe, C sempre está numa briga com Java pelas primeiras colocações. Mas, esse sucesso não foi imediato. No começo, apenas alguns laboratórios usavam a linguagem C na programação do kernel dos sistemas operacionais. Mas, em 1978, Dennis Ritchie e o cientista da computação canadense Brian Kernighan lançaram um livro intitulado "The C Programming Language " (A Linguagem de Programação C) que serviu como guia para outros programadores implementarem esta linguagem em seus projetos. Muitos programadores se referem ao livro como "K&R C" lembrando das iniciais dos sobrenomes dos autores.

Dennis Ritchie
A Linguagem C é muito usada na implementação de sistemas. A maior vantagem desta linguagem é a rapidez no processamento de dados. Não há a menor dúvida que C é a linguagem mais rápida neste sentido. Além disso, é uma linguagem de médio nível, permitindo ao programador prever com mais precisão o comportamento do software durante o uso. Por isso que, apesar da sua complexidade, C é uma das linguagens mais usadas em cursos de TI.

Mas nem tudo são rosas na programação usando C. Um dos maiores problemas são resultados inesperados e erros difíceis de encontrar num sistema. Por exemplo, se montarmos um vetor com dez membros e pedirmos o vigésimo membro (que não existe) o sistema devolve um valor que estará no buffer da memória.

Mas, como já estamos acostumados, vamos ver o nosso "Hello World" em C. Para tanto, uso uma IDE chamada CodeBlocks, muito boa para a programação com esta linguagem. Para ter uma visualização melhor, fiz uma programação com uma interface gráfica, mas, sinceramente, eu acho muito complicado fazer a parte gráfica em C. Mas segue o código:

#include <stdio.h>
#include <windows.h>

int WINAPI WinMain(HINSTANCE hInstance,
                   HINSTANCE hprevInstance,
                   LPSTR lpCmdLine,
                   int nCmdShow)

    {
        MessageBox (NULL, "Hello World!!!" ,"Edson Ricardo Czarneski", MB_OK | MB_ICONINFORMATION);
        
        system ("pause");
        return 0;
    }

A linguagem C precisa de importação de bibliotecas com as funções necessárias para a execução do código pelo compilador. Para tanto, nas primeiras linhas temos os #includes que incluem no código as bibliotecas.

Abaixo, segue o resultado do código acima:

Terminal, código e janela do Hello World em C


A linguagem C++ é uma implementação da linguagem C, com algumas modificações e melhoramentos. Por isso, após aprender alguma coisa de C, já ingressamos na linguagem C++. Até esse nome é uma alusão do incremento (i++) quando, na programação, adicionamos algo no sistema. Assim, C++ é a linguagem C adicionada de algumas melhorias.

Assim, terminamos a linguagem C. Na próxima, vamos falar de uma linguagem muito diferente e de baixo nível: Assembly ... essa é bem diferente ... Mas vamos conhece-la na semana que vem ... Até lá ...

o K&R - a ajuda para entender o C



segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Java

Boa noite pessoal ... consegui parar um pouco agora para continuar nossa conversa sobre linguagens de programação. Como podem ver, ser programador é uma profissão que está em alta atualmente. No meu caso, estou trabalhando na montagem de um portal para uma imobiliária, usando nosso querido PHP. Vai levar uns dias, mas o resultado vai ser bom - tanto profissionalmente quanto financeiramente.

Logo do Java - por que Java??? E por que café???
Muito bem, mas o negócio hoje é outro: Java. Se um dia você fizer um curso de Análise de Sistemas, Ciências da Computação ou outro curso de TI, pode ter certeza: Java é figurinha marcada. Ele vai estar lá. E o motivo é simples: ele é uma das linguagens de programação mais utilizadas no mundo para aplicativos. Se você der uma olhada no índice Tiobe, o Java está sempre numa briga com a linguagem C pelo primeiro lugar.

A história do Java é bem interessante. Tudo começou em 1992, com um projeto chamado Green Project chefiado por três programadores, entre eles James Gosling, considerado o pai do Java. O objetivo do Project Green era uma mostrar uma futura convergência entre computadores e eletrodomésticos, algo do tipo"Os Jetsons".

Para tanto, os programadores da Sun Microsystem trabalharam durante meses para produzir o *7 (lê-se Start Seven) um controle remoto com uma interface touch screen. Este aparelho podia controlar diversos dispositivos e aplicações e usava uma linguagem criada por Gosling chamada Oak - que significava "carvalho". Outro detalhe legal é que o *7 tinha um mascote que ensinava como usar o equipamento. Quem era o mascote? O Duke, que mais tarde foi usado como mascote do Java (e foi desenhado pensando no símbolo do Star Treck, do qual Gosling sempre gostou ... pudera né ...)

Duke: "Vida longa e próspera"
O mais engraçado é que a idéia do *7 hoje é realidade, mas na época do seu lançamento ele não encontrou mercado. Como dizem, foi a idéia certa na época errada. No entanto, o pessoal da Sun viu no Oak uma saída. Na época, a internet estava aparecendo e eles decidiram adaptar o Oak para ser usado como linguagem dos navegadores. Em maio de 1995, eles lançaram a Plataforma Java. Foi um estouro. Foi, de longe, a linguagem adotada pela maioria dos desenvolvedores. Só em 2004, mais de 3 milhões de desenvolvedores usavam Java para programar.

Uma curiosidade: sabe de onde veio o nome Java? Pois bem, veio como uma homenagem à ilha de Java, de onde vinha o café que os programadores da Sun tanto tomavam. Na verdade, programador e café sempre tiveram uma história juntos.

E quais as vantagens do Java? Ele não é uma linguagem rápida, como é o caso da linguagem C/C++. Mas, além de ter uma certa similaridade com esta última linguagem, o Java possui uma facilidade na criação de programas, mostra uma simplificação na especificação, tanto na programação quanto no ambiente de execução, além de disponibilizar um vasto conjunto de bibliotecas. Ah, e a Oracle (atual proprietária da antiga Sun Microsystens) disponibiliza todo o material usado na Java gratuitamente, como atualizações e documentação.

James Gosling
E como posso programar em Java? Bem, apesar de tudo o que disse aqui, requer um pouco de conhecimento de Lógica de Programação e de um pouco de Java. Isso por que, antes de mais nada, é necessário instalar o que chamamos JVM (Java Virtual Machine). Após desenvolvermos o programa, enviamos o mesmo para a JVM, que o codifica em linguagem de máquina. Após isso, é só dar o comando e o programa é executado.

Este JVM é outra vantagem do Java. Um único programa pode ser executado em qualquer máquina que tenha um JVM, seja um PC, celular ou até mesmo um eletroeletrônico.

Mas, vamos então a nossa famosa frase "Hello World" em Java. Para fazer algo mais legal, mandei que o sistema apresentasse a mensagem numa janela gráfica, por isso temos na primeira linha um import. Olhe como seria a programação:

import javax.swing.JOptionPane;

public class OlaMundo {

public static void main (String args []){



JOptionPane.showMessageDialog (null, "Hello World!");

}
}

Com a nossa JVM devidamente instalada, mandamos um comando para o terminal. Primeiramente, precisamos codificar nosso programa. Assim, digitamos no terminal o comando Javac e o nome do arquivo. Nesse caso, ficaria assim: javac OlaMundo.java
Programa, terminal com os comandos e a janela com a frase "Hello World!" - é o Java!!!!

Se não aparecer nenhum erro no terminal, damos o comando java e o nome do arquivo. No nosso caso, ficaria java Olamundo. Pronto, o programa está no ar.

Sinceramente, acho o Java o máximo (embora seja programador PHP e exista uma certa rivalidade entre PHP e Java ... mas, as duas linguagens são boas, fazer o que ...) Uma dica legal, o professor Gustavo Guanabara está lançando um curso básico, grátis, de Java, pelo que soube, sairá após o carnaval. Se quiser, veja o site http://www.cursoemvideo.com/. Além do certificado, pode ter certeza, você vai aprender Java ... o cara é bom ... E assim, eu me despeço, com essa imagem do Duke na xícara de café ... Ah, meninos e meninas, na próxima semana vamos falar de uma linguagem antiga, mas briga direto com Java : a linguagem C ... Até a próxima ...
Duke e a xícara



domingo, 18 de janeiro de 2015

PHP - Hypertext Preprocessor

Olá pessoal ... continuando a nossa série sobre linguagens computacionais, vamos falar sobre uma linguagem que particularmente gosto muito - a primeira que aprendi e que me tem dado uma boa renda rsrs - o PHP.

O Elefante do PHP
A sigla PHP vem do inglês PHP Hypertext Preprocessor ou Préprocessamento de hipertexto. É uma linguagem interpretada livre, muito flexivel e dinâmica. Inclusive, devido a essa flexibilidade, alguns programadores rotulam o PHP como uma linguagem fraca. Mas quem diz isso se engana. Na verdade, o PHP é uma linguagem muito popular e usada. No momento em que estava fazendo este post, o PHP estava na sexta posição do Index Tiobe.



Esta linguagem foi desenvolvida pelo programador dinamarquês Rasmus Lerdorf em 1995. Originalmente, o PHP foi desenvolvido apenas para gerar aplicações para homepages, como envio de formulários, pesquisas etc. No entanto, com o passar do tempo, o PHP evoluiu a tal ponto que hoje é usado não apenas para aplicações para internet, mas para a criação de sistemas. Por exemplo, quando estudei esta linguagem, tive que entregar como trabalho um sistema de Caixa Eletrônico, com todas as funcionalidades em PHP. Foi uma experiência bem interessante.

Rasmus Lerdorf
Uma característica interessante do PHP é o fato de ele atuar do lado do servidor. Tanto que para programarmos em PHP, precisamos transformar nosso PC em um servidor, para a visualização da página. Para tanto, usamos pacotes disponíveis como o WAMP, LAMP ou o EasyPHP. Outro detalhe é a combinação com outras linguagens, como o HTML. No PHP, conseguimos integrar as tags desta linguagem de marcação com arquivos ou comandos da linguagem de programação, o que é algo bem interessante.

E o elefante mascote da linguagem? Segundo Rasmus, se juntarmos a sigla PHP parece formar a figura de um elefante ... bem tem gente que vê isso, outros não ... tente achar um elefante aqui ...

Mas vamos fazer uma pequena programação em PHP? Seria mais para vermos como funciona, mas como eu disse, para conseguir fazer a visualização, precisa baixar um pacote com os softwares de servidor, caso contrário, só veremos o código no nosso navegador.

Vamos continuar com nosso "Hello World" ... No caso, apenas para entendimento, notem o início das tags em HTML.

<!DOCTYPE HTML>

<html lang pt-br>

<head>
<meta charset "UTF-8"/>
<title>Meu primeiro código em PHP</title>
</head>

<body>
<?php

echo "Hello World!";

?>

</body>
</html>

No caso acima, o código PHP está entre as tags <?php ?>. Elas são usadas para fazer a abertura de um bloco em PHP dentro do código HTML. Apenas ressaltando, que o documento deve ter a extensão PHP para funcionar. A função echo (leia-se como escreve) pede para que a palavra entre aspas seja impressa na tela. E o ponto-e-virgula no final indica o fim da programação.

EasyPHP em funcionamento - o PC agora é um servidor
Quem quer aprender PHP deve se preparar para passar por três passos. É interessante que as linguagens de programação se parecem e muito com linguas estrangeiras. Você inicia estudando o básico, depois o intermediário e finalmente o avançado. É comum os estudantes, ao estudarem o PHP básico, já quererem montar formulários para homepages ou fazer conexão com bancos de dados. Uma dica que eu dou é: siga o fluxo. Não queira avançar o sinal, pois geralmente resulta em frustração.

Quem quiser aprender PHP, dou duas sugestões: o curso do Professor Gustavo Guanabara (tem apenas o básico, mas é muito bom (http://cursoemvideo.com/) e o canal no YouTube chamado Ponto Canal, do Emerson Carvalho (https://www.youtube.com/user/PontoCanalOficial/playlists) tem um curso mais avançado de PHP que ajuda a aprender as funcionalidades desta linguagem interessante. Vale a pena conferir.

E é isso ... se você quiser aprender PHP, aproveite estas dicas e descubra este universo da programação que, para quem gosta, é cheio de novidades ... na próxima postagem, vamos para outra linguagem que gosto muito de trabalhar, principalmente na programação de aplicativos - JAVA ... até a próxima ...

domingo, 11 de janeiro de 2015

JavaScript

Boa tarde pessoal ... Vamos então falar hoje propriamente da nossa primeira linguagem de programação: o JavaScript. Tanto o HTML quanto o CSS, como notaram, tem suas funções e são linguagens computacionais, mas não são consideradas linguagens de programação. Já o JavaScript (ou JS) pode ser chamado assim. Na verdade, ele trabalha em conjunto com os dois já citados.

Logo JS
O JS é considerado uma linguagem de programação interpretada (ou script), ou seja, são executadas em programas ou no interior de outras linguagens de programação. Sua principal função é criar uma interação com o usuário, tornando a navegação de homepages mais agradável e interessante. Com o JS, conseguimos fazer vários efeitos  com objetos, como transação de fotos, caixas de texto que aparecem com um clique, animações, alertas automáticos entre outras coisas.

Muitas vezes as pessoas se confundem o JavaScript com a linguagem de progamação Java. Na verdade, as similaridades ficam apenas no nome mesmo. O JS foi desenvolvido pelo programador americano Brendan Eich da Netscape. No início do projeto, a linguagem foi batizada como Mocha, mas teve seu nome mudado para LiveScript por ocasião do seu lançamento. Em dezembro de 1995 foi rebatizado como JavaScript. A mudança de nome gerou muita confusão, uma vez que a grande maioria das pessoas achava que o JS era baseado em Java. Muitos até hoje encaram esta mudança de nome como uma jogada de marketing, visto o sucesso da linguagem Java. Se foi jogada ou não, o JS deu certo: teve uma aceitação muito grande como uma linguagem de script client-side de páginas web.

Exemplo de Menu com JS


Para fazermos funcionar o código do JavaScript dentro de uma página HTML, usamos as tags <script></script>. Entre estas duas tags, escrevemos nosso código em JavaScript. Vamos pegar a página que estamos trabalhando (aquela do "Olá Mundo") e vamos fazer uma aplicação de JavaScript, a título de aprendizado. Vamos criar um botão que, ao ser clicado, mostrará um alerta com a seguinte mensagem: "Olá Mundo. Seja bem vindo!". Veja como ficaria o código:

<!DOCTYPE HTML>

<html lang="pt-br">

<head>

<meta charset="UTF-8"/>
<title>Teste - Olá m᠍undo</title>
<meta name="description" content="Este meu primeiro trabalho usando HTML"/>

 <script>
            window.onload = function () {
                document.getElementById("hello").addEventListener("click", function () {
                    alert("Olá Mundo. Seja bem vindo!");
                }, false);
            };
        </script>

<style type="text/css">
h1{
font-size: 20px;
color: red; }
h2{
font-size: 18px;
color: green; }
p {
font-size: 15px;
color: grey; }
</style>
</head>
<body>

<h1>Edson Ricardo Czarneski</h1>
<h2>Hello World ...</h2>

<p>Ou olá mundo, para quem prefir ...</p>
<p>Para interagir, vamos fazer o seguinte: aperte o botão abaixo e veja o que acontece:</p>
<button id="hello">Dizer "Olá"</button>

</body>
</html>

Como dissemos, o código em JavaScript está entre as duas tags <script></script>. Na verdade, quando escrevemos o código, é como se dissemos ao computador: "Ei, quando você abrir o documento, prepare essa ação: quando clicar no botão chamado "hello", você me mostra esta imagem, ok ..." Se você salvar este código e executar no navegador, o resultado será esse:

Caixa de Diálogo com JS
Existem também as bibliotecas em JS que simplificam os scripts que interagem com o HTML. Um exemplo de biblioteca JS é o JQuery, muito utilizada e difundida entre os desenvolvedores. Se quiser ver um exemplo de JQuery sendo usado visite a nossa página www.edsonrczarneski.eti.br. A apresentação de slides que temos no início da homepage foi feita usando a biblioteca JQuery,

Outra coisa a ser levado em conta no que diz respeito ao JS é o suporte oferecido pelos navegadores. Atualmente noto que o problema é menor, mas ainda existe. Muitos navegadores tem um suporte um tanto limitado ao uso do JS. Por exemplo, ha algum tempo atrás, desenvolvi uma homepage com JS, onde o usuário, ao passar o mouse sobre o menu, via mudanças de figuras relacionadas. Ao ver a aplicação em diversos navegadores, notei que a maioria rodava sem problemas, mas alguns (como o miserável do IE, que vai mudar logo) não executava o script. Dava erro e a figura ficava estática. Assim, sempre é bom verificar como nosso script se comporta com, pelo menos, os navegadores mais conhecidos.

Então é isso. JavaScript oferece muitas possibilidades aos desenvolvedores, embora vale lembrar que usar demais pode fazer com que a página fique muito pesada, o que não seria interessante. Mas vale a pena usar esta linguagem para melhorar a interação com o usuário. No próximo post, vamos falar de uma linguagem de programação, uma das minhas favoritas (a primeira que aprendi...) e que é muito utilizada por desenvolvedores de sistemas web: o PHP ... Até lá ...



 

domingo, 4 de janeiro de 2015

CSS - Cascading Style Sheets

Bom dia pessoal ... depois de duas semanas de férias, estamos voltando às atividades. Quer dizer, começo amanhã, mas ando meio desesperado em mexer com um código rsrs ... meio que vício mesmo.


Pois bem, continuando com nossos artigos de linguagem, vamos falar hoje do CSS (Cascading Style Sheets ou Folhas de Estilo em Cascata). Trata-se de uma linguagem de folhas de estilo, usada geralmente com o HTML. Através desta linguagem, conseguimos dar forma à nossa homepage, incluindo posições de figuras, fontes de letras, cor, margens e uma infinidade de outras coisas. É interessante o por que do nome Cascata: as propriedades do CSS, aplicadas aos marcadores, estende-se pelo documento, como uma cascata aos marcadores aninhados.

Existem três formas de incorporarmos o CSS em uma página da web, cada um apropriado para determinada situação. São elas:


  • Importado ou Referenciado: neste caso, fazemos os códigos de CSS em um arquivo separado e importamos na página HTML usando a seguinte tag: <link rel="stylesheet" type="text/css" href="estilo.css"/>.  Esta forma é mais apropriada, e geralmente a mais usada, quando temos muitas páginas de um site que usam o mesmo estilo. Desta maneira, precisamos apenas de um arquivo CSS que pode ser importado e aplicado para várias páginas.
  • Incorporado: neste caso, as regras estão declaradas dentro do próprio documento, no cabeçalho da página. Neste caso, usamos quando vamos fazer uma única página web.
  • Em Linha: quando as regras são declaradas dentro do próprio marcador HTML. Se aplica como no caso anterior e quando só será aplicado a determinada parte do documento: Exemplo: numa página, apenas um parágrafo terá uma fonte de 12 pixels e uma margem esquerda de 10 px. Podemos escrever <p style "font size:12px; margin-left:10px;">Texto do parágrafo.</p>
Outro detalhe interessante são as unidades de medidas usadas em CSS. Usa-se muito o pixel (px) que é uma unidade fixa, e o em (%), usado muito em sites responsivos (que se adaptam a dispositivos móveis). Abaixo temos uma pequena tabela de conversão de unidades de CSS.



Para vermos um exemplo prático, vamos pegar o código que digitamos no artigo anterior. Vamos fazer cada linha de uma cor e uma fonte diferente. O código será incorporado, visto ser uma página só. Abaixo como ficaria o código CSS:

No caso, a primeira linha será vermelha com fonte 20 pixels, a segunda verde com 18 pixels e a terceira será cinza com fonte 15 pixels. Olha o resultado:



Muito legal não é mesmo? Podemos fazer muita coisa com o CSS. Assim, quem quer fazer um site, além do HTML, tem que aprender o CSS. No próximo artigo, vamos falar de outra linguagem muito importante, que dá a interação nas páginas WEB: o JavaScript ... até lá ...