quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Tipografia para Programação

Olá pessoal ... fazia tempo que não postava nada, muita correria ... de repente, vi algo que chamou a atenção estes dias e me animei a escrever esse post (lógico, e uma folguinha bem vinda). Estes dias, o Google apresentou seu novo logo, mais clean e sem serifa. O objetivo é, como sempre, adequar as imagens para os sistemas móveis (olha a necessidade da responsividade de novo ...)

Mudanças na logo do Goolgle - veja as diferenças de serifa e sem serifa


E o que é serifa? Para a grande maioria de pessoas, esses termos parecem um tanto estranhos. Mas fazem parte da tipografia. Tipografia é a arte e o processo de composição de textos, física ou digitalmente.

Como dá para imaginar, o campo de tipografia é extremamente rico, o que torna um desafio conhecer todas as possibilidades. Além disso, mudanças rápidas nos hábitos dos usuários torna bastante difícil para o desenvolvedor estar a par das reais necessidades de quem lê as informações.

Mas não é simplesmente escrever as coisas? Não, é bem mais complexo. Mas, para entendermos um pouco mais, vamos analisar as famílias das fontes.

Serifa e sem serifa
Serifadas: serifas são pequenos traços ou espessamentos aplicados às extremidades das letras. Trata-se de um recurso antigo, que nasceu com a escrita manual. Dá uma certa elegância a títulos e textos com tamanho de fonte grande e é ótima para a impressão de documentos. Porém, no campo digital, não deve ser usada como corpo de texto. Exemplos de fontes serifadas: Times New Roman, Georgia, Paladino etc.

Não serifadas: não tem os traços característicos da familia serifa, além de não ter transição nos traços da escrita. Ideal para textos on-line, principalmente por terem alta legibilidade. São exemplos dessa família a Arial, a Verdana, Lucida Sans, Trebuchet etc.

Cursivas: fontes que apresentam estilo manuscrito. Geralmente não tem uma boa legibilidade, mas podem tornar um título de texto mais clássico ou casual (depende muito da fonte). Exemplos são o Monotype Cursiva, Staccatto, Kaufmann etc.

Fantasy: usadas principalmente para enfeitar ou decorativas, assim, seu uso é bem específico, como por exemplo logotipos. Exemplo clássico dessa fonte é o Comic Sans.

Entendo um pouco sobre as famílias da tipografia, vamos ver um pouco sobre o uso das mesmas. Como dissemos, a tipografia é uma arte. E é necessário levarmos em conta vários detalhes importantes ao desenvolvermos um sistema. Caso contrário, podemos literalmente fazer uma salade de frutas (ou melhor, uma salada de letras...) Assim, existem alguns fatores a considerar.

E é isso. Mesmo que você não trabalhe com design, saber destas informações podem ajudar na elaboração de documentos num editor de textos, por exemplo. Existem vários tipos de fontes. Agora, se você quer visualizar vários tipos de fontes, tem esse site disponibilizado pelo Google (https://www.google.com/fonts) que é uma verdeira mina de fontes ... ótimo para desenvolvedores ...
e eu vou ficando por aqui, até a próxima postagem ...

Em programas de design gráfico (no exemplo, Photoshop) vemos uma infinidade de fontes